Nos dias de hoje, algumas famílias surgem sem uma formação adequada nos valores cristãos e às vezes estruturadas pela metade. Neste contexto, temos ainda a influência tecnológica das mídias, que, se não administradas corretamente, acabam por dividir ainda mais uma família com maus exemplos.
Desta forma, crianças e jovens sem os benefícios de um diálogo familiar consistente, acabam por se deixar influenciar pelas más companhias, indo por caminhar cada vez mais para as trevas: bebidas, drogas, prostituição etc.
Assim, bispos do mundo inteiro pediram e o Papa os atendeu com a realização do Sínodo sobre a Família. Como resultado do Sínodo surgiu a publicação do Livro ‘Amoris Laetitia’, sobre o amor na família, de autoria do Papa Francisco.
No livro há um parágrafo intitulado ‘ser filho’ e, num dos trechos o Papa diz: “Uma sociedade de filhos que não honram os pais é uma sociedade sem honra (…) É uma sociedade destinada a encher-se de jovens áridos e ávidos”.
É aí que o Batismo bem realizado entra em ação. Batismo bem realizado é aquele em que os pais preocupados com a direção espiritual de seus filhos tem ao seu lado padrinho e madrinha também comprometidos com a mesma preocupação. Todos juntos, pais e padrinhos, levarão a criança na caminhada da luz de Jesus. Este é um dos trabalhos mais fáceis e prazerosos de se realizar, mas muitos julgam difícil.
Logo depois do batizado, pais e padrinhos devem participar das missas na comunidade, juntamente com a criança. O tempo passa rápido. Em seguida vem a época da Catequese (1ª Eucaristia). Já neste período a criança, com o apoio de seus pais e padrinhos, pode se engajar na Igreja, participando como Acólito (coroinha). Na sequência vem a Crisma. Aí o jovem tem várias opções de participar na vida da Igreja: Juventude, Música, Catequista, Liturgia etc.
Desta forma, neste cenário iluminado pelo olhar de Deus, o jovem iniciará sua caminhada de vida e, sob Suas bênçãos, constituirá uma nova Igreja doméstica, com muito amor na família.
Informações: Pascom São Benedito/Mogi Mirim (colaboração Milton Hirata, agente da Pastoral Familiar e Equipe de Batismo)