A Diocese de Amparo nasceu no dia 23 de dezembro de 1997. Foi um momento de grande alegria, pois há muito tempo se pensava em transformar a REGIÃO LESTE DE CAMPINAS em uma Diocese, já que, com o crescimento rápido da Arquidiocese de Campinas, tornava-se difícil a presença do pastor, o Arcebispo Metropolitano, junto a todas as comunidades.
Formou-se então uma comissão composta de párocos dessa região leste da Arquidiocese, para estudar e encaminhar o assunto, instaurando assim um PROCESSO DE CRIAÇÃO DA NOVA DIOCESE. Muitas reuniões foram feitas e a equipe responsável, assessorada por técnicos, promoveu um amplo levantamento sócio-econômico-religioso da região, visitando todas as paróquias e comunidades, produzindo um trabalho escrito de grande valor histórico, que, posteriormente, foi enviado à Santa Sé.
O então Arcebispo de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes, na Assembleia dos Bispos do Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em Itaici, município de Indaiatuba, pediu o parecer dos Bispos do Estado de São Paulo, parecer este que foi favorável, por unanimidade, à criação da nova Diocese. O Arcebispo escreveu, então, carta ao Santo Padre, o Papa João Paulo II, em 20 de Abril de 1.995, nestes termos: “Prostrado ante Vossa Santidade e implorando bênção, venho trazer o pedido de criação de uma nova Diocese, desmembrada da nossa Arquidiocese de Campinas, no Estado de São Paulo, Brasil”.
No dia 23 de dezembro de 1.997, Sua Santidade o Papa João Paulo II, atendendo ao pedido, criou, através da Bula Pontifícia “ECCLESIAE UNIVERSAE”, a Diocese de Amparo, no Estado de São Paulo, Brasil, com território desmembrado da Arquidiocese de Campinas e de uma pequena parte do território da Diocese de Limeira. Assim, a Diocese de Amparo é formada por onze municípios: AMPARO, MOGI-MIRIM, ITAPIRA, HOLAMBRA, SANTO ANTÔNIO DE POSSE, PEDREIRA, JAGUARIÚNA, MONTE ALEGRE DO SUL, SERRA NEGRA, LINDÓIA e ÁGUAS DE LINDÓIA.
Na mesma Bula Papal, o Santo Padre nomeou, como bispo diocesano de Amparo, Dom Francisco José Zugliani, do clero da Diocese de São Carlos, pároco de Nossa Senhora do Patrocínio, na cidade de Jaú, SP. A instalação da nova diocese aconteceu no dia 25 de março de 1.998, em cerimônia memorável, com solene celebração eucarística defronte à Igreja Catedral, presidida por Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Metropolitano de Campinas, com a participação marcante de bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e milhares de fiéis vindos das onze cidades da Diocese de Amparo. Nessa missa foi também empossado, como bispo diocesano, Dom Francisco José Zugliani.
A nova diocese surgia então com 22 paróquias, 19 sacerdotes do clero diocesano, 13 sacerdotes do clero religioso, 162 religiosas distribuídas por 9 congregações e 23 casas religiosas. Contava ainda a diocese com um Seminário: “Seminário Maior São José”, de Filosofia e Teologia, localizado na cidade de Pedreira. Dom Francisco José Zugliani, nesses 12 anos de bispo, criou duas paróquias, organizou a Diocese em três foranias, editou normas para a boa administração da Diocese e ordenou 14 padres. Dom Francisco dedicou grande parte de seu tempo à construção de um seminário, no município de Jaguariúna, em uma área de 10.000 metros. Esse seminário, de 5 pavilhões de 2 andares cada e um pavilhão térreo, com capacidade para grande quantidade de seminaristas, ficou no entanto inconcluso, quando Dom Francisco se tornou emérito.
No dia 24 de Outubro de 2010, foi empossado o 2° bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, vindo do clero da Arquidiocese de Campinas. Dom Pedro Carlos realizou visitas pastorais por toda a Diocese, criou sete paróquias, admitiu 12 padres que vieram ajudar na Diocese e criou mais uma forania. Foi realizado um processo de Planejamento participativo, que resultou no 1° Plano de Pastoral Diocesano. Em preparação para este 1° Plano de Pastoral, Dom Pedro Carlos enviou a todos os diocesanos a sua primeira Carta Pastoral. O seminário São José, em Pedreira, passou por uma grande reforma e está servindo à Diocese. Quanto ao monumental seminário em Jaguariúna, que estava sendo construído anteriormente, por decisão unânime do clero teve suas obras paralisadas, devido ao grande custo da obra e o exagerado tamanho da construção, desnecessário para a quantidade de seminaristas que temos. Foi requisitado, da Paróquia Catedral, o edifício hoje denominado São João XXIII, que, totalmente remodelado, é utilizado como Cúria e Centro Pastoral Diocesano.
Dom Pedro Carlos, juntamente com o presbitério, reformularam o Diretório dos Sacramentos, já existente, e elaboraram o Diretório dos Presbíteros, o Diretório Litúrgico e o Diretório de Formação.
Atualmente, a Diocese de Amparo é dividida em cinco foranias:
Vigário Forâneo: Pe. Carlos Eduardo da Correia.
Composição: Compreende as Paróquias das cidades de: ÁGUAS DE LINDÓIA (Paróquia Nossa Senhora das Graças), LINDÓIA (Paróquia Nossa Senhora das Brotas), MONTE ALEGRE DO SUL (Paróquia Senhor Bom Jesus – Santuário) e SERRA NEGRA (Paróquia Nossa Senhora do Rosário e Paróquia São Francisco de Assis).
Vigário Forâneo: Pe. André Luiz Rossi.
Composição: Compreende as Paróquias da cidade de MOGI MIRIM: Paróquia Santa Cruz, Paróquia São Benedito, Paróquia São José, Paróquia Senhor Bom Jesus do Mirante, Paróquia São Joaquim e Sant´Ana e Paróquia São Pedro Apóstolo.
Vigário Forâneo: Pe. Tarlei Navarro Pádua Souza.
Compreende as paróquias do município de ITAPIRA: Paróquia Nossa Senhora da Penha, Paróquia Santo Antonio, Paróquia São Benedito, Paróquia São Judas Tadeu, Paróquia Nossa Senhora Aparecida dos Prados e Paróquia Santa Rita de Cássia.
Vigário Forâneo: Pe. Éder Pradella de Oliveira.
Composição: Compreende as Paróquias das cidades de: HOLAMBRA (Paróquia Divino Espírito Santo), JAGUARIÚNA (Paróquia Santa Maria, Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Paróquia Beata Irmã Dulce), PEDREIRA (Paróquia Sant’Ana, Paróquia Santo Antonio de Pádua e Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Triunfo) e SANTO ANTONIO DE POSSE (Paróquia Santo Antonio).
Vigário Forâneo: Pe. Rodolfo Inácio Pasini.
Composição: Compreende as Paróquias do município de AMPARO: Paróquia Nossa Senhora do Amparo – Catedral Diocesana, Paróquia São Benedito, Paróquia São João Batista, Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Arcadas, Paróquia São Sebastião e Paróquia São José Operário).
HISTÓRIA DO 1° PLANO DE PASTORAL DIOCESANO
A Diocese de Amparo foi criada em 23/12/1997, e instalada em 25/03/1998. Nosso 1º Bispo Diocesano, Dom Francisco José Zugliani, e sua equipe, priorizaram, nos treze anos seguintes, os aspectos normativos, as diretrizes pastorais e administrativas.
Em julho de 2010, o Papa Bento XVI nomeou nosso 2º Bispo Diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini. Logo após a sua posse, em 24 de outubro de 2010, na 1ª reunião com o Presbitério, entre as principais sugestões apresentadas estava a de um Plano de Pastoral que norteasse e promovesse a unidade do nosso trabalho pastoral, bem como a revisão das Diretrizes Diocesanas vigentes.
No desejo de dar à Diocese esse rosto de unidade, comunhão e partilha, Dom Pedro Carlos escolheu o lema: “Embora muitos, somos um só Corpo em Cristo” (1 Cor 12,12), para nortear todo o nosso trabalho pastoral.
A partir daí, foi proposto o processo participativo de planejamento para a concretização deste 1º Plano de Pastoral. Em 2011, o novo Bispo Diocesano fez a 1ª Visita Pastoral, procurando conhecer toda a Diocese. Outro ponto forte foi quando a Diocese assumiu, para conduzir todo o processo, o mesmo Objetivo Geral da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, adotado pela CNBB no Doc. 94.
No transcorrer de 2011 e 2012, foram realizados diversos momentos de formação, nas Foranias e nas Paróquias, além de 04 Assembleias Diocesanas. Na 2ª Assembleia foram escolhidas as três prioridades pastorais a serem contempladas no 1º Plano de Pastoral Diocesano, a saber: Família com valores cristãos; Formação Integral – Bíblica, Catequética, Litúrgica e sobre a Doutrina Social da Igreja, em vista da missão; e Juventude: para que os jovens sejam discípulos e missionários de Jesus. Foi também constituída a equipe de redação do Plano de Pastoral.
Com a edição oficial do 1º Plano de Pastoral, foi realizada uma grande celebração diocesana no dia 24/02/2013, durante a 1ª Romaria Diocesana e instalação do Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, com Missa Solene presidida pelo Bispo Diocesano, para a entrega do Plano de Pastoral ao Presbitério, aos Religiosos e Religiosas, às Paróquias, aos Agentes das Pastorais e Movimentos e aos Organismos que compõem a Diocese de Amparo.
O Plano de Pastoral é o principal instrumento da Pastoral de Conjunto; ele define metas e prioridades, acompanha os grupos e o desenvolvimento de suas atividades, e ajuda a fazer o discernimento pastoral. A sua execução é uma expressão visível, uma prática desta comunhão eclesial que brota da Trindade e da Eucaristia. O Plano de Pastoral é vinculante em uma Igreja Particular: não é facultativo, mas obrigatório.