Assessor da RCC (Renovação Carismática Católica):
Coordenadora da RCC: Marcia Olympio
Não se havia passado um ano sequer ao término do Concílio Vaticano II, quando, em outubro de 1966, começou a despontar o movimento religioso chamado agora “Renovação Carismática”. Nesta circunstância, a Renovação aparece como um acontecimento pós-conciliar estreitamente vinculado ao próprio Concílio, em uma conjuntura histórica importante para a Igreja.
No começo dos anos 70, alguns sacerdotes jesuítas, entre eles Pe. Eduardo Dougherty, S.J., Pe. Haroldo Rahm, S.J. e Pe. Sales S.C.J., começaram a realizar retiros chamados de “Experiência do Espírito Santo”, mais tarde “Experiências de Oração”, que se espalharam por todo o Brasil. Realizavam Grupos de Oração, reuniões de planejamento e, à medida que isso acontecia, a RCC se expandia, surgindo, então, instâncias de coordenação, a princípio em Campinas, depois Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília. Portanto, foi a partir da Casa de Retiros de Campinas que a Renovação teve seu começo.
Na Diocese de Amparo, a RCC surgiu à época da antiga Região Episcopal Leste da Arquidiocese de Campinas, em meados de 1980, nas cidades de Amparo, Mogi Mirim, Pedreira, Serra Negra e Monte Alegre do Sul, trazida por agentes de pastoral daquelas comunidades que tiveram a experiência com o movimento em outras localidades, mais especificamente nas cidades de Campinas e São Paulo.
Com a implantação da Diocese de Amparo, em 1997, Dom Francisco José Zugliani, se reuniu com os coordenadores dos Grupos de Oração da Diocese e recebeu a RCC com muito amor. Desde então, foram coordenadores diocesanos da RCC: Frei Marino Primm OFM, Rodrigo Augusto Fernandes Fagundes e Pe. Francis Tadeu de Oliveira Mistrelli.
Hoje, a RCC se apresenta com cerca de 50 Grupos de Oração, distribuídos nas paróquias da Diocese de Amparo, tendo como coordenação uma Comissão Diocesana.
O Papa João Paulo II insistia, com frequência, que a autêntica renovação da Igreja deveria ser feita pela aplicação, em sua profundidade, das inspirações e orientações práticas do Concílio, consignadas nos seus dezesseis documentos.
Dentro do grande impulso de renovação da Igreja, proposto pelo CV II, a RCC encontra o seu lugar, na medida em que se identifica com o espírito conciliar, com seus objetivos e sua doutrina. Nesta linha, a RCC da Diocese de Amparo se apresenta, com sua característica carismática, nos moldes no C.I.C., valorizando as expressões de louvor, as orações e o estudo/aplicação da Sagrada Escritura, com o objetivo de buscar os afastados da Igreja além de dar suporte espiritual aos já presentes agentes de pastoral que dela se socorrem. Tanto sempre foi assim que esta atuação corroborou na sua inclusão na esfera do ANÚNCIO, no PRNM.
Atualmente, a RCC assume o projeto nacional “QUEREMOS VER JESUS, CAMINHO VERDADE E VIDA”, oferecendo-se à Diocese de Amparo como serviço, atuando concretamente na vida eclesial, anunciando e testemunhando com espírito missionário, sempre buscando o diálogo que a Igreja nos conclama, em comunhão com nosso bispado.
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