Querido irmão e querida irmã, que a paz do Ressuscitado esteja com você e, por você, irradie-se aos que fazem parte de seu dia a dia: sua família, seus vizinhos e amigos. Também aqueles que Ele põe em seu caminho, sem você saber e sem marcar encontro, merecem e, talvez, necessitam muito dessa paz da qual devemos ser portadores e comunicadores, se, de fato, desejamos que o Senhor nos abençoe, nos sustente e nos conduza.
“O Amparo” é precioso meio de comunicação para proporcionar que a vida nova de Jesus, vencedor do pecado, do mal e da morte fecunde continuamente a nossa vida. Não podemos descuidar de adubar e regar a terra na qual essa vida necessita brotar permanentemente para que a morte da semente signifique o surgimento de nova realidade que só é possível quando é Deus que age em nossa tamanha pequenez.
Na liturgia da Igreja Católica, estamos num grande tempo de 50 dias de celebrações que chama a nossa atenção para focarmos cada vez mais a centralidade do Mistério Pascal. Para que celebraríamos a Paixão e a Morte de Jesus se não fosse com o intuito de ecoar, não por pura emoção, e, sim, por convicção de fé, que não vale a pena nenhum esforço nosso por qualquer coisa boa, a quem e onde quer que seja, no tempo que for, se não fizermos da vitória mais importante do mundo e da história a fonte única e eterna do nosso caminhar, às vezes tão provado por espinhosos desafios?
Desejo que esta edição de “O Amparo” seja oportunidade de renovadora motivação para cada fiel que tem consciência de que a sua fé não pode ficar guardada. A Igreja necessita de cada pessoa batizada na fé em Jesus que liberta, cura e salva para cumprir sua missão de ser instrumento de vida, ou seja, saúde, alegria, paz, comunhão, diálogo e libertação. Você, querido irmão e querida irmã, tem experimentado a importância da sua identidade, na Igreja e no mundo, pelo que tem oferecido aos outros?
+Dom Luiz Gonzaga Fechio
Bispo Diocesano
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