Assembleia Eclesial seguiu com presença da Infância e Adolescência Missionária e trabalho em grupo
Na Igreja no Brasil, o mês de outubro é dedicado à missão. Por isso, os trabalhos do sábado à tarde na 46ª Assembleia Eclesial, que ocorreu em Indaiatuba, no Mosteiro de Itaici, tiveram a animação da Infância e Adolescência Missionária (IAM) da Arquidiocese de Campinas.
Dezenas de crianças e adolescentes, “chamados a ser missionários do amor de Deus”, conduziram um momento de oração marcado pela espiritualidade da IAM. A iniciativa foi encerrada por meio de uma prece entre os bispos e as crianças.
RENOVAÇÃO PASTORAL
Um trabalho em grupo dividiu os participantes da 46ª edição da Assembleia Eclesial nas sub-regiões pastorais, a partir de uma reflexão que proporcionou o aprofundamento da corresponsabilidade eclesial, o fortalecimento da comunhão e a renovação pastoral da missão das dioceses paulistas para o próximo ano.
Deste modo, o fortalecimento da consciência eclesial, a corresponsabilidade missionária, a valorização dos espaços sinodais, o investimento na comunicação, o cuidado com a Iniciação à Vida Cristã e a consciência de uma pastoral transversal permearam as reflexões das sub-regiões (Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Paulo e Sorocaba), como modos de favorecer a identidade eclesial e a pertença diocesana.
MESA DE PARTILHA
Em seguida, uma “Mesa de Partilha” congregou os participantes numa retomada de todo o conteúdo formativo da Assembleia Eclesial, que teve início no dia 24. Na ocasião, a Irmã Rosa Ramalho discursou sobre a comunhão na formação catequética e também na comunicação eclesial, pois “em toda verdadeira comunicação há um reflexo de comunhão”.
Nessa perspectiva, Dom Valdir José de Castro (bispo diocesano de Campo Limpo e presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB), explicou que não existe sinodalidade sem comunicação, já que ela (a comunicação) “é a arte de criar comunhão!”, afirmou.
O secretário executivo do Regional Sul 1, Pe. Luís Fernando da Silva, destacou dois elementos: a recepção das novas gerações na comunidade eclesial, sugerindo uma catequese permanente para adultos; e a necessidade de proporcionar formação em eclesiologia, para que a Igreja se efetivasse em todos os conceitos refletidos na Assembleia Eclesial.
Já o Pe. Flávio Destro (coordenador estadual do Serviço de Animação Vocacional e Pastoral Vocacional – SAV/PV), ressaltou que foi importante “uma comunhão efetiva” de todos os carismas eclesiais, a fim de favorecer a pertença a partir dos conceitos de participação e missão.
Por fim, Lucimar Maziero (coordenadora da Comissão das Novas Comunidades no Regional Sul 1 da CNBB), destacou as palavras “diocesaneidade” (espaço de espiritualidade); “sinodalidade” (vida fraterna); e “missionariedade” (identidade da Igreja). Assim, Maziero concluiu que “a conversão pastoral nos ajudará a alcançar, a partir destas três palavras, o essencial: Jesus Cristo”.
Fotos | Texto I Pascom Regional Sul 1



