No sábado dia 02 de julho, às 19h, na Matriz São Benedito, em Amparo, foi celebrada Missa em Ação de Graças por ocasião dos 60 anos de vida Sacerdotal do frei Celso Francisco Gevaerd de Faria (OFM).
O bispo diocesano Dom Luiz Gonzaga Fechio iniciou a Santa Missa saudando a todos os paroquianos e diversos fiéis presentes, em seguida passou a presidência da Celebração para frei Celso.
Estiveram presentes Dom Francisco José Zugliani, bispo emérito de Amparo, o pároco frei Adriano Dias do Nascimento e os vigários frei Perceval Canuto Carvalho e frei Cláudio César B. de Siqueira.
Prestigiaram ainda frei Marcos Koneski da Paróquia São João Batista, São João de Meriti/RJ e frei José Francisco de Cássia dos Santos, Definidor Provincial do Regional São Paulo, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, segunda província mais antiga do Brasil, abrange cinco estados do sudeste e sul do país.
Ao final os paroquianos da São Benedito prestaram-lhe uma homenagem (leia mensagem abaixo) e todos foram convidados para uma confraternização onde puderam cumprimentar frei Celso.
Informações: Pascom São Benedito/Amparo
Mensagem dos paroquianos a Frei Celso:
HOMENAGEM AO FREI CELSO FRANCISCO DE FARIA (OFM) PELO SEU JUBILEU DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL – 60 ANOS
Estimado Frei Celso
Em primeiro lugar, pedimos sua bênção e agradecemos a sua presença em nosso meio. Estamos muito felizes por partilhar com o senhor esta data e este momento tão especial de sua vida, em nossa comunidade paroquial de São Benedito- Amparo.
Em segundo lugar, achamos que seria importante fazermos uma rápida retrospectiva de sua vida. Valemo-nos de sua própria fala em entrevista concedida ao senhor Moacir Beggo, por ocasião da celebração dos 100 Anos da Presença Franciscana em Amparo, no artigo intitulado: “Frei Celso, o missionário que adotou Amparo.”
Sabemos que o senhor nasceu no dia 21 de fevereiro de 1928, na cidade de Florianópolis, em meio ao carinho dos seus pais Heitor e Maria Júlia Veiga de Faria, açorianos e fervorosos católicos. O sonho de sua mãe era ter um filho padre. Ela chegou a confessar ao frei Tadeu, em Rio Negro, que daria a vida para ter um filho padre. Dos cinco filhos homens e ainda mais três mulheres, pelo menos quatro estiveram no Seminário de Rio Negro, mas somente o senhor seguiu a vida religiosa. Sua mãe, contudo, faleceu antes de ver seu sonho realizado.
Sua opção pelo carisma franciscano deve-se ao fato de os frades celebrarem na Capelinha da Nossa Senhora da Conceição, quando visitavam a casa de sua avó, e quando estava presente participava e gostava muito. Também foi influenciado pela vovó materna, que era vice ministra da OFS, juntamente com sua tia e madrinha. Serviu como coroinha e dizia a seu pai: “Papai, quero ser frade de barba”. Aos 10 anos, por iniciativa própria consagrou-se a Imaculada Conceição.
Ingressou no Antigo Seminário de Rio Negro (PR) em 1940, junto com seu irmão mais velho. Tinha, então, 11 anos de idade e era bastante brincalhão. Seu irmão era mais sério, a ponto da sua avó dizer que ele sim é que seria padre. Mas Deus tinha outros planos e o garoto Celso era que estava sendo chamado a vocação sacerdotal. O tempo passou e ao concluir o Ensino Fundamental e Médio, recebeu o hábito franciscano no Noviciado de Rodeio, no dia 19 de dezembro de 1949. Sua primeira profissão foi aos 20 de dezembro de 1950, a profissão solene aos 20 de dezembro de 1953, e ordenado presbítero no dia 02 de julho de 1956, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro.
Depois de cursar Filosofia em Curitiba e Teologia em Petrópolis, iniciou seu ministério presbiteral na Baixada Fluminense. Trabalhou em diversas fraternidades, tais como: Rio Negro, Petrópolis, Rio- Santo Antonio, São João do Mereti, Ipanema, São José do Rio Preto, Santos, São Francisco do Sul- Vila Velha, São João do Mereti Porto União, Forquilhinha, Ituporanga, Florianópolis, Balneário de Camboriú, Santo Amaro da Imperatriz.
Nós aqui de Amparo, fomos privilegiados por tê-lo conosco por duas vezes: de 15 de janeiro de l971 até 27 de janeiro de 1974, e de 19 de agosto de 1999 até os dias de hoje, graças a Deus, como nosso querido Frei Vovô, sempre ajudando naquilo que lhe é possível fazer. Destes 60 anos podemos dizer que 20 anos já gozamos de sua presença, e esperamos tê-la por muito tempo ainda.
Frei Celso diz que todos os seus anos de caminhada na vida religiosa não têm segredo. Como toda vida consagrada, cresce e é sustentada na medida em que se vive em oração, meditação, nos encontros e participação comunitária. Ela deve ser alimentada e revigorada constantemente. Na fraternidade deve-se cultivar a mentalidade de escuta ao outro confrade. Agir sempre com paciência, obedecendo e aceitando.
E assim 60 anos foram transcorridos! 60 anos cuidando da vinha do Senhor qual vinhateiro incansável e cuidadoso!
Diz Santo Cura d`Ars que “é o sacerdote que continua a obra da redenção na terra” e que “o sacerdote é o amor do Coração de Jesus”! Com esses dois pensamentos do grande São João Maria Vianey, patrono de todos os sacerdotes pelo seu exemplo de santidade e doação ministerial no grau do presbiterato, elevamos a Deus nosso hino de louvor pelo Jubileu dos seus 60 anos de ordenação sacerdotal, vividos a serviço da Igreja e dos irmãos.
Parabéns Frei Celso! Que o Senhor que o chamou há 60 anos para o ministério sacerdotal, consagrando suas mãos para abençoar, para perdoar e para consagrar, continue derramando muitas graças e bênçãos copiosas em sua vida, a fim de que possa continuar no exercício deste ministério para a sua santificação e a de toda a nossa comunidade paroquial.
Que a Padroeira de Nossa Diocese, Nossa Senhora do Amparo, Mãe de Jesus, o Sacerdote por excelência, o ampare em suas necessidades e que, por intercessão de São Francisco, o Seráfico Pai e fundador da Ordem Franciscana, e São Benedito, nosso padroeiro, o Senhor Deus lhe conceda sempre muita saúde, força e alegria!
É o que pedimos a Deus. É o que lhe desejamos!
Paz e Bem!