É instalada a Paróquia Santa Josefina Bakhita, em Itapira

No dia 08 de fevereiro o Bispo Diocesano de Amparo, Dom Luiz Gonzaga Fechio, presidiu a Celebração Eucarística na qual foi instalada a Paróquia Santa Josefina Bakhita, em Itapira. Após a leitura do Decreto de Ereção Canônica foi instalada oficialmente a Paróquia e nela tomou Posse Canônica o Pe. Everton Henrique Nucchi.

Participaram da celebração membros do clero da diocese, seminaristas, autoridades da cidade e o povo de Deus.

Santa Josefina Bakhita

Nascida em 1869, numa aldeia de Darfur, no Sudão do Sul, a menina foi roubada aos nove anos de idade e recebeu o nome Bakhita, que quer dizer “afortunada”. Os historiadores destacam a “ironia atroz” do novo nome com a realidade de uma criança que se torna mercadoria. Após anos de escravidão, foi comprada por um oficial italiano, que a trata com carinho. Forçado a retornar ao seu país, o oficial Callisto Legnami atende ao pedido de Bakhita para que a levasse com ele. Já na Europa, vai morar com a família Michieli, amigos de Legnami, e, na sequência,  conheceu as Irmãs Canossianas.

Na experiência com as religiosas, Bakhita conhece Jesus, aprende o catecismo e, em 9 de janeiro de 1890, recebe o Batismo, a Confirmação e a Primeira Comunhão do Patriarca de Veneza, com o nome de Giuseppina, Margherita, Fortunata. Em 1893, entra no noviciado das Canossianas, três anos depois emite os votos e, durante 45 anos, será cozinheira, sacristã e, acima de tudo, uma porteira do convento de Schio, onde aprenderá a conhecer as pessoas. Às pessoas, ofereceu o sorriso dócil, a bondade e a fé da irmã “morèta”, “mourinha”, ou “irmã de chocolate” para as crianças.

A história conta também que Bakhita lutou muito, inclusive para ser religiosa, caminho que, segundo ela, a levaria a dedicar-se a Deus, seu libertador. Santa Josefina morreu no dia 8 de fevereiro de 1947 de pneumonia. Foi declarada santa no dia 1º de outubro de 2000.

 

Fonte/Texto: CNBB.

Compartilhar:

Veja mais