Mensagem de Dom Luiz Gonzaga Fechio pelo Dia dos Professores

Prezado (a) Professor (a), paz e bem!

Que a referência que a sociedade faz à sua pessoa, por ocasião deste dia, seja motivo para uma maior ressonância e valorização dessa delicada “arte de ensinar”.

No livro intitulado “Educar na esperança em tempos de desencanto” (Ed. Vozes), o autor, Chico Alencar, afirma que o Dia do Mestre começou a ser comemorado no Brasil como louvor a Santa Teresa d’Ávila (1515-1582), mestra da espiritualidade, e tornou-se data do calendário oficial em 1963, com um decreto do então Presidente João Goulart (1918-1976).

Independentemente dessa informação, situando na história o especial apontamento que se faz à figura do mestre, mais interessante é a associação da data a uma santa que era uma espanhola desejosa de ter o pensamento livre em uma época em que as mulheres não tinham voz. É a padroeira dos docentes. Uma das célebres frases dela é: “só Deus basta”.

A missão da educação é descentrar, humanizar, ensinar a olhar para fora, para o mundo e para dentro de si mesmo, como afirma o autor do livro citado. Diante do grande desafio que é o professorado, peço ao Bom Deus que a bênção d’Ele acompanhe perenemente sua delicada missão, fazendo-o(a) experimentar essa força divina que o(a) sustenta e faz de sua profissão uma nobre manifestação humana que expressa talento, criatividade, sensibilidade, indo além da mera transmissão de conteúdos para inspirar, orientar e preparar indivíduos para a vida e a sociedade, investindo numa comunicação de valores e princípios que têm o seu fundamental eixo no amor.

Com grande apreço e admiração,

Bispo Diocesano de Amparo