Uma chuva de bênção! É assim que podemos resumir o que foi a novena e a festa da Padroeira, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Serra Negra.
Tudo começou com uma chuva abençoada com carreata e Missa Solene celebrada pelo vigário, Pe. André Ricardo Panassolo, dia 23 de outubro. A partir do segundo dia, a novena foi acontecendo de maneira muito festiva com a presença dos padres convidados (Julio Calusni, José Eugênio, André Rossi, Bruno Rossi, César Oliveira, Alexandre Pereira, Rodolfo Pasini e monsenhor Pedro Maia Pastana que foram, em cada noite, se revezando na bênção das chaves, das carteiras de trabalho, das fotos de família, dos terços, da água, das velas, das rosas e a bênção especial pela saúde). O oitavo dia, domingo, dia 30, foi festivamente marcado pela Primeira Eucaristia das crianças da matriz e das comunidades que depois de longa preparação, se colocaram diante do altar, com toda a piedade, para o ato tão importante e significativo em suas vidas.
No dia 1º de novembro, festa da Padroeira, uma chuva benfazeja também fez parte das comemorações, molhando todos que participaram da procissão, incluindo o senhor bispo diocesano, Dom Luiz Gonzaga Fechio. A entrada do cortejo pela nave da igreja, com sacerdotes, seminaristas, ministros, acólitos, coroinhas e comunidades, todos trazendo estampada no rosto a alegria da fé e da devoção, foi triunfal. Vivas à Mãe de Jesus, Nossa Senhora do Rosário, que vinha trazida pelas mãos de Dom Luiz, demonstraram a emoção que estava reservada na alma daqueles devotos.
Terminada a procissão, foi iniciada a Santa Missa Solene para a cerimônia de Dedicação da igreja, o mais esperado, significativo e solene momento das festividades. Desde o início os presentes perceberam que não era uma cerimônia comum. O ritual foi sendo realizado de forma sublime e bela.
Iniciando a Dedicação, Dom Luiz Gonzaga fez a aspersão da água benta. Depois, procedeu a unção do altar, onde foram depositadas as relíquias da mártir Santa Flávia (séc. I) e de São Domingos de Gusmão (séc. XIII). Dando continuidade, foi feita a incensação do altar e de toda a igreja. O mesmo óleo do crisma, que serviu para ungir o altar, foi usado para a unção as doze cruzes de mármore nas paredes do templo, indicando que a Igreja de Jesus está ungida e sustentada pelo testemunho dos Apóstolos. Em seguida, foram acesas as velas postas junto a cada cruz. A pompa do ritual que uniu água, óleo, incenso, fé, orações, símbolos e músicas, concluindo com a Benção Papal, foi uma cerimônia única que ficará para sempre na memória dos que tiveram o privilégio de estarem ali presentes.
Para alegria dos paroquianos, a festa ainda não terminou. No dia 12, data exata da inauguração da Matriz, haverá Missa Festiva às 19h30 e logo após, acontecerá a Inauguração oficial do Centro de Pastoral Paroquial “Domus Nazareth”. Finalmente, no domingo, dia 13, às 17h30, haverá o rosário e a bênção com o Santíssimo Sacramento, e, às 19 horas, será celebrada a Santa Missa para o encerramento das festividades com a despedida da imagem original da Padroeira que voltará para o Museu Arquidiocesano de Campinas. A pequenina e acolhedora imagem deixará saudades! Talvez volte em 2028, para celebrar os 200 anos da Paróquia.
Por tantas celebrações e tanto júbilo, é preciso parabenizar o pároco, Pe. Sidney Wilson Basaglia, o vigário paroquial, Pe. André Ricardo Panassolo, as comunidades, os líderes das pastorais e todos que participaram da organização da festa. Serra Negra não poderia ter desejado, para o centenário de sua Matriz, celebrações mais belas e mais tocantes!
Informações: Prof.ª Maria Inez Masaro Alves/ Paróquia Nossa Senhora do Rosário