A liturgia da Igreja celebra hoje, 9 de novembro, a Dedicação da Basílica de Latrão. Localizada dentro dos limites de Roma e fora das fronteiras do Vaticano foi construída entre os anos de 314 e 335, vizinho ao Palácio Lateranense, em uma propriedade doada ao Papa Melquíades, para esse fim, pelo Imperador Constantino, convertido ao catolicismo. Ela é a Sé Catedral do Papa em Roma.
A Basílica de São João de Latrão é uma das quatro Basílicas Papais, as outras são: a Basílica de São Pedro, de São Paulo fora dos Muros e de Santa Maria Maior.
Porém, a Basílica de Latrão, é reconhecida como Mãe e cabeça de todas as Igrejas de todo o mundo católico. Tem como padroeiro principal o Santíssimo Salvador, e dois co-patronos, São João Batista e São João Evangelista. O precursor e o apóstolo bem-amado, o último apóstolo a morrer e com a sua morte se considera fechada às portas das revelações e dos ensinamentos bíblicos do Novo Testamento. Por isso os romanos conhecem a Basílica celebrada hoje, como a Basílica de “São João de Latrão”. Na verdade, não há um santo próprio com esse nome.
Inicialmente foi uma festa exclusiva da cidade de Roma; mais tarde estendeu-se à Igreja do Rito Romano, com a finalidade de honrar a Basílica, como sinal de amor e unidade para com a cátedra de Pedro, onde reafirmamos nossa comunhão firme, profunda e convicta com a Igreja de Roma e seu Bispo, a quem o Cristo entregou, de modo particular, as chaves do Reino e lhe deu a missão de confirmar, na fé, os irmãos.
A festa da dedicação da Basílica de São João de Latrão também nos remete a uma reflexão sobre o sentido do templo como organismo vivo do qual os cristãos são pedras vivas. Desta forma, celebrar a dedicação de um templo é celebrar o que ele representa, o Corpo Místico de Cristo.
Informações: comshalom.org