Um retorno à Palavra de Deus

Introdução

 

Estamos no mês da Bíblia e, assim, setembro se tornou um mês de maior dedicação, estudo e meditação da Palavra de Deus. Isso porque, neste mês, no dia 30, celebraremos a festa de São Jerônimo que, no século IV, traduziu toda a Escritura para o latim, uma tradução de uma linguagem muito fácil e simples, por isso sendo chamada de Vulgata, ou seja, popular.

Durante este mês, nós vamos agradecer ao Senhor porque ele quis falar conosco e continua querendo se comunicar, pois é próprio dos que amam o desejo de se conhecer e nós queremos conhecê-Lo melhor através de sua Palavra.

Cipriano (200-258) dizia: “Se, na oração, falamos com Deus, na leitura Deus fala conosco”. Jerônimo (347-420), escrevendo a um discípulo, recomendava: “Não separes nunca a tua mão do Livro, nem distancies dele os teus olhos”. Cassiodoro (490-583) referia-se à farmácia da lectio: “Como um campo fecundo produz ervas odorosas e úteis para a nossa saúde, assim a lectio divina oferece sempre cura para a alma ferida”. E é ainda a imagem campestre que serve a João Damasceno (675-750): “Batamos à porta desse belíssimo jardim das Escrituras” (TOLENTINO MENDONÇA, 2015, p. 22).

 

Chama-nos a atenção que o sábio São Francisco de Assis percebeu, no seu tempo, que deveria haver um retorno ao Evangelho. Isso mostra a preocupação do Santo com o possível risco de um distanciamento dos cristãos da Palavra de Deus, por isso, afirmava o santo: “depois que o Senhor me enviou os frades, nenhum me mostrava o que eu devia fazer; mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver de acordo com o santo Evangelho” (CANTALAMESSA, 2019, p.31).

Viver de acordo com os Evangelhos, isso era para o Santo uma provocação por uma necessidade de reforma do coração, começando pelo seu. Nessa direção de inspiração divina, posteriormente à regra e à vida dos frades menores, ele fez questão de conservar o propósito: devemos nós observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. É verdade que nisso São Francisco de Assis não idealizou um programa de reforma da Igreja. Ele mesmo realizou a reforma em si próprio e, assim, indicou à Igreja o único caminho para sair da crise: “reaproximar-se do Evangelho, reaproximar-se dos homens, em especial dos humildes e pobres” (CANTALAMESSA, 2019, p. 32-33).

Isso hoje deve ser levado em consideração por nós cristãos, é preciso uma reaproximação com a Sagrada Escritura e, quem sabe, assim, vamos reaprender a ouvir novamente a Deus e deixar Deus mudar nossos corações. Nessa experiência, verificar-se-á que o Deus bíblico é um Deus que fala e que muitas vezes repete: “Ouve, meu povo, deixa-me falar” (Sl 50,7). Assim, “bastava-me descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração” (Jr 15,16). Portanto, nenhuma voz humana atinge profundamente o ser humano como a Palavra de Deus.

 

1. Deus quer falar através da Sagrada Escritura

 

É fato que, após ter falado pelos patriarcas e profetas, Deus resolveu falar através de seu próprio Filho Jesus Cristo. Falou muitas vezes e de muitos modos, pelos profetas e, nestes dias, nos falou por meio do seu Filho, Jesus (Hb 1,1-2). Na Palavra de Deus, o Filho de Deus se fez carne e Deus se revelou a nós. Deus se fez homem porque não queria apenas que ouvíssemos sua Palavra, mas também que a víssemos e o tocássemos e, assim, portanto, Jesus é a Palavra de Deus feito carne.

Convença-se de que a nossa vida precisa, mais do que do ar que respiramos, das palavras de Jesus, e dos seus exemplos, que são também “palavras”. Só elas nos fazem viver de verdade, só elas nos ajudam a transformar em “vida autêntica”, eterna, cada instante da nossa existência (FAUS, 2012, p. 52).

 

Jesus revelou tudo o que o Senhor sonhou para nós, os planos divinos. Ele, descendente de Abraão, formou o Novo Povo de Deus, a Igreja, pela qual gente de todos os povos recebe a salvação e deixou a missão aos seus apóstolos, à Igreja nascente.A missão era  anunciar tudo o que tinham visto e ouvido dele a todas as nações pelos séculos. E prometeu que estaria com eles todos os dias até o fim do mundo.

Nesse sentido, a Palavra divina nos introduz no diálogo com o Senhor: o Deus que nos fala, que nos ensina como podemos falar com Ele e recorrer à sua bondade.  No Livro dos Salmos, Ele nos fornece as palavras com que podemos nos dirigir a Ele, levar a nossa vida para o colóquio com Ele, transformando, assim, a nossa própria vida num movimento para Deus (BENTO XVI, 2010, p. 50).

Portanto, a Palavra de Deus continua tendo o mesmo poder: de converter o cobrador corrupto de impostos, de dar chance à mulher adultera, de curar doentes, de arrastar jovens tornando-os capazes de deixar tudo para seguir o Senhor.

 

2. A Palavra de Deus nos cura

 

Como é real que o contato assíduo com a Palavra provoca em nós crises salutares, produz um juízo (krisis em grego), não para uma condenação, mas para uma conversão e salvação (PHILIPPE, 2009, p. 46)!

Quando acaba a proclamação do trecho do evangelho da Missa, a Igreja convida o ministro a beijar o livro e a dizer “que as palavras do Santo Evangelho apaguem nossos pecados”. Assim, fica evidenciado que o poder de cura da Palavra de Deus é atestado na própria Escritura: “De fato, não foi erva nem pomada que os curou, (diz-se do povo de Israel no deserto) mas a tua Palavra, que tudo cura! (Sb 16,12)” (CANTALAMESSA, 2011, p. 33).

Verifica-se, assim, o quanto necessitamos ouvi-la, precisamos amá-la e precisamos vivê-la, já que a Biblia não é peso para ninguém, é, sim, libertação. É preciso recebê-la com humildade, pois somente ouvindo a Deus somos livres e curados. O Apóstolo São Tiago Menor, poucos anos após a morte de Jesus, escrevia: “Sede praticantes da palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós próprios” (Tg 1,22).

Se sentirmos a vida vazia, se perdermos o sentido da nossa existência, se acharmos que tudo nos desencanta, que tudo se desgasta, que tudo murcha, Jesus nos dirá: Eu sou a Vida (Jo 14,6), e, ao meditarmos o Evangelho, Ele nos fará ver panoramas de renovação de vida, ideais novos, possibilidades belíssimas até então insuspeitadas. E saborearemos a promessa de Jesus: Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância (Jo 10,10) (FAUS, 2012, p. 52).

 

Nesse sentido, não deve mudar só o nosso exterior, mas o nosso coração. É de lá que sai tudo de bom e também tudo de ruim e é o nosso coração que Deus mais quer. Meditando sobre os Evangelhos,  encontraremos a Vida de Cristo e também a nossa própria vida. Quem ama dá um jeito de ouvir o Senhor, pois sabemos que é muito mais importante o que o Senhor tem a dizer e mostrar para nós. Assim, “pode-se afirmar que o coração humano está feito para se deixar semear pela Palavra de Deus, que a vocação de cada homem e de cada mulher é, em certo sentido, a de dar carne a uma palavra” (PHILIPPE, 2009, p. 48-49).

 

3. A Palavra de Deus na vida dos santos.

 

Ouvir a Palavra de Deus na vida dos santos porque os santos são exemplos de como a Palavra de Deus é eficaz, pois mudaram suas vidas por causa dela.

Pensemos em Santa Teresa de Calcutá, a quem a frase de Jesus, “tenho sede”, mudou completamente o rumo de sua vida e a levou a consagrar toda a sua vida ao serviço dos pobres, com o poder eficaz e rápido de transformação em muitos corações (PHILIPPE, 2009, p. 48).

Todos nós somos unânimes em reconhecer o bem que Santa Teresa D’Ávila fez para a Igreja, o que, na verdade, se mostra no dom que ela tinha de amar, e  não somente pela  capacidade de saber traduzir o Evangelho numa linguagem acessível a todos. Portanto, todo o tesouro espiritual que nos deixou é fruto da sua lectio divina, da sua leitura amorosa da Palavra de Deus (HUSCENOT, 1998, p. 5-7).

Santa Terezinha do Menino Jesus encontra o Amor como sua vocação pessoal quando perscruta as Escrituras, em particular os capítulos 12 e 13 da Primeira Carta aos Coríntios; e a mesma Santa assim nos descreve o fascínio pelas Escrituras: “Apenas lanço o olhar sobre os Evangelhos, imediatamente respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para onde correr” (BENTO XVI, 2010, p. 96).

 

4. A Palavra de Deus na Liturgia

 

O Senhor fala a seu povo reunido de uma maneira única. Na Missa, bebemos a cada momento a Palavra de Deus, nas orações e nos gestos. A palavra é anunciada de uma maneira diferente, seja nas leituras, na proclamação do Evangelho ou na homilia.  A “liturgia da Palavra”, na Missa, não é outra coisa senão a atualização litúrgica de Jesus, que prega. Confirma-o um texto do Concílio Vaticano II, que diz: “Presente por sua palavra, pois é Ele quem fala quando se lê a Escritura na Igreja” (CANTALAMESSA, 2011, p. 26).

Santo Agostinho diz que “se não existe uma festa litúrgica específica da pregação de Jesus, é porque ela é lembrada em toda a liturgia da Igreja”.

Do mesmo modo que, na história, após haver pregado o Reino de Deus, Jesus dirigiu-se a Jerusalém para oferecer-se em sacrifício ao Pai, igualmente na liturgia, após haver proclamado novamente a sua palavra, Ele renova oferta de si ao Pai por meio da ação eucarística. Quando no final do prefácio, dizemos: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor: Hosana nos altos céus” reportamo-nos idealmente àquele momento em que Jesus entra em Jerusalém para celebrar sua Páscoa; aí termina o tempo da pregação e começa o tempo da Paixão (CANTALAMESSA, 2011, p. 27)

 

5. Ler e meditar a Sagrada Escritura

 

“A Escritura cresce com os que a leem” (Gregório Magno). “Assim, a escuta da Palavra de Deus introduz e incrementa a comunhão eclesial com todos os que caminham na fé” (BENTO XVI, 2010, p. 61). É a própria Sagrada Escritura que nos convida a lê-la e será feliz quem se debruçar na Palavra do Senhor e nela meditar, pois vida nova encontrará.

Nos Evangelhos, o escritor encontra todos os elementos da vida: o mistério, a estranheza, a sugestão, o êxtase, o amor, o apelo à capacidade de espanto que cria aquela disposição de espírito pela qual, e apenas pela qual, sublinha, aqueles podem ser lidos e entendidos. Por isso, explica ele, a estes textos bíblicos se deve tudo: a Catedral de Chartres, o ciclo das  lendas asturianas, a vida de São Francisco de Assis, a arte de Giotto, a Divina Comédia de Dante, o Romeu e Julieta e o Conto de Inverno, os Miseráveis de Victor Hugo e As flores do Mal de Baudelaire, os intensíssimos mármores transparentes de Michelângelo, a nota de piedade dos romances russos (TOLENTINO MENDONÇA, 2015, p. 32).

 

Assim, hoje também se deve escutar o Senhor através da leitura diária dos santos Evangelhos.  Podemos até não entender o que lemos ou sobre o que meditamos, mas o mais importante é que o Coração (Bíblia) deve falar ao nosso coração. Então, comecemos meditando sobre o coração da Palavra de Deus: os Evangelhos.

Que possamos também deixar que ela, a Sagrada Escitura, nos forme e transforme. Fechada ela não poderá fazer nada, sendo que o máximo que se pode conseguir é ajuntar poeira. Quando a lemos, pelo contrário, abrimos nossos ouvidos e nosso coração e aí o Senhor pode operar milagres.

É bom recordar que os momentos de lectio divina são momentos necessários e privilegiados para que se crie e se aprofunde uma verdadeira intimidade com Deus, pois a Sagrada Escritura é o fundamento de toda a vida de oração autenticamente cristã (PHILIPPE, 2009, p. 43-44).

Na presença de Deus, em uma leitura tranquila do texto, é bom perguntar-se, por exemplo: “Senhor, o que me diz este texto? Com esta mensagem, que quereis mudar na minha vida? Que é que me dá fastio neste texto? Por que é que isto não me interessa?; ou então: De que eu gosto? Em que me estimula esta Palavra? O que me atrai? E por que me atrai? (…) (FRANCISCO, 2014, p. 94).

 

6. Ouvir a Palavra de Deus na Igreja

 

E Deus continua falando também hoje através da Igreja: “Deus, o qual falou no passado, não cessa de falar com a esposa de seu filho dileto, e o Espírito Santo, por meio do qual a viva voz do Evangelho ressoa na Igreja, e por meio dela no mundo, introduz os crentes em toda a verdade e faz residir neles abundantemente a palavra de Cristo” (DEI VERBUM, nº 8).

Como é bom recordar que, na Igreja, a viva voz do Evangelho ressoa, nesta comunhão de fé dizia o querido São João XXIII: “Devo lembrar-me sempre de que a Igreja contém em si mesma a juventude eterna da verdade e de Cristo, que é de todos os tempos; mas a Igreja que transforma e salva os povos e os tempos, e não vice-versa” (ALBERIGO, 2000, p. 53).

Assim, tudo o que o Senhor nos revelou na Igreja foi transmitindo e anunciado, já no primeiro século, sob a moção do Espírito Santo, e alguns apóstolos e colaboradores diretos dos apóstolos escreveram o Novo Testamento.

A Igreja não vive de si mesma, mas do Evangelho; e do Evangelho tira, sem cessar, orientação para o seu caminho. Temos aqui uma advertência que cada cristão deve acolher e aplicar a si mesmo: só quem se coloca primeiro à escuta da Palavra é que pode depois tornar-se seu anunciador (BENTO XVI, 2010, p. 104).

 

É fato que a Igreja continua hoje sua missão de anunciar, conservar e interpretar a Palavra de Deus, que é viva e eficaz, mais penetrante do que faca de dois gumes. Realiza maravilhas em quem se abre a ela. É Deus que continua falando com o seu povo, pois o “lugar originário da interpretação da Escritura é a vida da Igreja” (BENTO XVI, 2010, p. 58).

 

7. Ler a Sagrada Escritura leva-nos a conhecer e a amar a Deus

 

Interessante iniciar esse tópico com essa bela explicação de Fulton Sheen sobre a alma, tendo ela duas faculdades: o intelecto e a vontade, ou o conhecimento e o amor. Verifica-se que a descrição da definição da alma tem como sua primeira faculdade o intelecto (conhecer, verdade) e a segunda, a vontade (amar, bondade). Assim, sempre o conhecimento é do intelecto (razão) e o amor, bondade, fraternidade, caridade são da vontade. A ação dessas duas faculdades se realiza de formas bem distintas, sendo o intelecto nossa primeira faculdade, pois é ele que, ao conhecer algum objeto maior em dignidade, traz este sempre para próximo de si. A nossa segunda faculdade age de forma diferente, é ela que vai ao encontro do objeto amado, ou seja, acabamos por nos tornar o que amamos (SHEEN, 2015, p. 70-74).

É perceptível que existem diferenças entre as faculdades da alma, mas elas, na verdade, não se opõem completamente; pelo contrário, as diferenças, na verdade, se complementam. No início, nunca podemos amar alguém ou alguma coisa a menos que conheçamos a pessoa ou a coisa; então, para amar (vontade), é preciso conhecer (intelecto) e, conhecendo, podemos amar (SHEEN, 2015, 74-76).

Assim, é possível observar que, para amar a Deus, devemos conhecê-lo e, conhecendo-o, podemos amá-lo. Portanto, uma maneira bonita para esse conhecer tornar-se amor é praticar o estudo e a meditação da Palavra de Deus. É, pois, nesse contexto, que aumentamos nossa compreensão sobre quem Ele é, e passamos a estar próximos D’Ele, nos tornamos amigos e lutamos por corresponder à sua vontade em nossas vidas. Isso só confirma que é preciso conhecer a Palavra de Deus, compreender o quanto Ele está próximo de cada um de nós e experimentar do seu amor-misericordioso.

As mãos ardem folheando esse livro que pede para ser lido por dentro dos olhos, este livro humano e sagrado, este cântico anônimo que todos sentem seu, este relato de um sucesso e de um naufrágio ao mesmo tempo manifestos, esta ferida inocente, esta mistura de busca e de fuga, este rapto onde tudo afinal se declara, esta cartografia incerta, este estado de sítio, este estado de graça, este único sigilo gravado a fogo, este estandarte da alegria, este dia e noite enlaçados, esta prece ininterrupta onde Deus se toca (TOLENTINO MENDONÇA, 2015, p. 133-134).

 

Portanto, que nosso único desejo seja, desde já, querer crescer no amor, tornando-nos generosos às chamadas de Deus que, em última análise, são sempre uma exortação para que amemos mais, muito mais, segundo as três orientações que o amor deve tomar: o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a nós mesmos (PHILIPPE, 2009, p. 83).

Pe. Tarlei Navarro

 

Referências

BENTO XVI. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. 3ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010.

BIBLÍA DE JERUSALÉM, Nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2008.

CANTALAMESSA, Raniero. Apaixonado por Cristo: o segredo de Francisco de Assis. São Paulo: Edições Fons Sapientiae, 2019.

CANTALAMESSA, Raniero. O Mistério da Palavra de Deus. Cachoeira Paulista: Editora Canção Nova, 2011.

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA Dei Verbum, sobre a revelação divina. 4ª ed. São Paulo: Paulinas, 1998.

FAUS, Francisco. Para estar com Deus: conselhos de vida interior. São Paulo: Cultor de Livros, 2012.

FRANCISCO, Papa. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, sobre a alegria do Evangelho. 2ª ed. São Paulo: Paulus/Edições Loyola, 2014.

HUSCENOT, Jean. Os doutores da Igreja. 1ª ed. São Paulo: Paulus, 1998.

MENDONÇA, José Tolentino. A leitura infinita: a Bíblia e a sua interpretação.  1ª ed. São Paulo: Paulinas; Pernambuco: Universidade Católica do Pernambuco, 2015.

PHILIPPE, Jacques. Chamados a viver. São Paulo: Quadrante, 2009.

SHEEN, Fulton. Vale a pena viver. São Paulo: Editora Molokai, 2015.

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