Parábola V – O contrário da misericórdia: o rico anônimo e o pobre Lázaro (Lc 16, 19-31)
Um valor aprecia-se quando se perde ou é substituído pelo seu contrário. E porque o bem é muitas vezes obrigado a calar-se pelo mal, por vezes deve-se olhar para o mal para reconhecer o bem. Como e quando estimar a misericórdia? Desde quando é possível confiar na de Deus? O eco das três parábolas sobre a misericórdia é ainda forte, mas há um enorme obstáculo a enfrentar: Que rico se salva? E como se salva?
Pouco antes da parábola que comentamos neste capítulo, Jesus pronunciou uma feroz invectiva contra alguns fariseus avaros e zombadores: “Vocês são os que querem passar por justos diante das pessoas. Mas Deus conhece os corações de vocês. Pois o que é importante para as pessoas, é detestável diante de Deus” (Lc 16,14-15). A parábola do rico e do pobre Lázaro contesta esta situação: porque pelo seu estatuto social se é exaltado perante os homens, isso não significa que se seja perante Deus. Porque Deus olha para o coração, e não para a aparência!
Havia um homem rico que se vestia com roupas de púrpura e linho fino, e dava grandes festas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, coberto de feridas, ficava deitado junto à porta do rico. Queria matar a fome com o que caía da mesa do rico. Em vez disso, até os cães vinham lamber-lhe as feridas. Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão. Também o rico morreu e foi enterrado. Na morada dos mortos, entre tormentos, ele ergueu os olhos e viu ao longe Abraão, e Lázaro ao lado dele. Então gritou: “Pai Abraão, tenha piedade de mim! Mande Lázaro molhar a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, porque estou atormentado neste fogo”. Abraão respondeu: “Filho, lembre-se de que você recebeu seus bens durante a vida, e Lázaro, por sua vez, desgraças. Agora, aqui ele é confortado, e você é atormentado. Além disso, existe entre nós e vocês um grande abismo. De modo que os que querem passar daqui para junto de vocês não conseguem, nem atravessar daí até nós”. Ele insistiu: “Eu lhe peço, então, pai, que o mande à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Que Lázaro os alerte, para que não venham também eles para este lugar de tormento”. Abraão respondeu: “Eles têm Moisés e os Profetas. Que os escutem”. Ele disse então: “Não, pai Abraão. Mas se alguém dentre os mortos for até lá, eles se converterão”. Abraão lhe disse: “Se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas, ainda que alguém ressuscite dos mortos, eles não se convencerão”.
1. O contrário da misericórdia
A parábola do rico e do pobre Lázaro coloca-se na mesma trajetória da do bom samaritano e da do pai misericordioso. Todavia, contrasta com as duas anteriormente referidas. A narração inicia como as outras duas parábolas: “Havia um homem” (Lc 10, 30; 15,11; 16,19). E também agora se verificam dois atos: o rico e Lázaro neste mundo; o rico, Abraão e Lázaro na outra vida.
Em cena aparece um homem rico, que se veste como um rei e que todos os dias faz festa, e Lázaro, o pobre. O rico cobre-se com vestes de valor. A púrpura é um tecido de cor vermelho-escura, produzida pelas glândulas de um molusco, e era reservada aos reis ou aos nobres. Antes de ser crucificado, Jesus é vestido de púrpura para ser alvo de zombaria pelos soldados no pretório (Mc 15,19-20). Linho fino era uma espécie de linho branco, delicado, que se punha sobre a pele. Chegam estes apontamentos iniciais para percebermos que há algo que não funciona. O rico veste-se de rei, mas não é lembrado pelo nome. O pobre, que tem como vestido a sua pele chagada, tem um nome; é até o único nome lembrado em todas as parábolas de Jesus: chama-se Lázaro, que significa “Deus ajudou”. O Novo Testamento menciona também Lázaro, o amigo de Jesus volta a dar a vida, mas não tem nada a ver com o pobre da parábola.
Apesar de Lázaro jazer no portão da casa do rico, quando morre, é levado para o seio de Abraão. Algumas traduções entendem o termo “esbanjador” como nome do rico, mas não é um nome próprio, nem se encontra na parábola. Inicia assim a lei do contraste: o rico, vestido de rei, está destinado ao anonimato; o pobre, que tem um nome, é lembrado para a eternidade.
Os dois atos que compõe a parábola são desproporcionais: enquanto a história terrena dos dois protagonistas é apresentada brevemente (VV. 19-22), a do além é interminável e atravessada pelas súplicas do rico (vv. 23-31). As suas fases são contrastantes e seguem a lei da subversão. Na vida terrena, o rico festeja todos os dias, ao passo que a Lázaro nem sequer são dadas as sobras da sua mesa; no além, Lázaro é consolado, ao passo que o rico nem tem uma gota de água para molhar a língua. Os bens que o rico recebe e que são negados a Lázaro durante a vida terrena contrastam com a consolação em favor de Lázaro e com os tormentos para o rico.
Como nas parábolas que tratam positivamente da misericórdia, também nesta se assiste à mudança da situação, mas com uma diferença: agora a condenação é definitiva, porque existem dois obstáculos. O primeiro é o portão da casa, que impede, por vontade do rico, Lázaro de ser socorrido. O segundo obstáculo é o abismo entre os infernos, onde se encontra o rico, e o seio de Abraão, onde Lázaro foi acolhido.
A desproporção entre o tempo e a eternidade é comunicada pelo silêncio do tempo e do diálogo da eternidade: ambos ficam sem ser escutados. Enquanto viveu, o rico matou a fome de Lázaro; na eternidade, Abraão não pode ouvir os três pedidos do rico. Lázaro não pode aliviar os tormentos do rico nem sequer com um dedo; nem pode vir a este mundo para testemunhar o que se passa no além; nem sequer a ressurreição de um morto pode converter os cinco irmãos do rico.
2. A piedade não escutada
Enorme é o contraste entre as parábolas da misericórdia e a do rico com o pobre Lázaro. Até agora, qualquer pedido de compaixão foi atendido: desde o perdão total que o credor dá aos dois devedores até a súplica do filho pródigo. Nas parábolas seguintes, são atendidos os pedidos da viúva insistente (Lc 18,1-8) e a súplica do cobrador no Templo (Lc 18,9-14). Contudo, nos infernos, o rico repete uma súplica semelhante à do cobrador: “Tenha piedade de mim” (Lc 16,24; 18,13). Mas é o único caso em que a súplica de um homem não é atendida, porque a situação é irreparável.
Como é concebível que exista uma situação irreparável para a infinita misericórdia de Deus? Se, como veremos com a parábola do juiz injusto e da viúva insistente (Lc 18,1-8), a oração perseverante é capaz de mudar o coração de Deus, porque é que a do rico não pode modificar um milímetro a sua condição? Seremos levados a defender que a situação se tornou irreparável porque na eternidade falta o tempo; e é essa resposta mais lógica, mas não é dada na parábola.
O ponto de mudança explica a razão principal pela qual a situação do rico é irreparável. Quando o rico está nos infernos e vê Lázaro no seio de Abraão, reconhece-o e chama-o duas vezes pelo nome. Assim, se autocondena com as suas próprias palavras: conhecia Lázaro durante a vida na terra, mas tinha-o sempre ignorado. Com fina arte narrativa, o momento de mudanças está ligado ao contraste das duas parábolas anteriores da misericórdia: “Viu e se encheu de compaixão”, diz-se do bom samaritano (Lc 10,33). Quando ainda estava longe, o pai avistou-o e encheu-se de compaixão, repete-se para o pai misericordioso (cf. Lc 15,20). E agora o rico “viu ao longe Abraão, e Lázaro ao lado dele” (Lc 16,23). Algumas traduções colocam o verbo no presente “vê-o”, dando a entender que o rico é obrigado a ver Lázaro no presente sem fim, aquele mesmo que nunca viu no passado.
Portanto, a situação é insanável porque a compaixão é possível desde que haja um pobre que jaz cheio de chagas no portão de um rico; depois, já não faz sentido e é de fato impossível. A misericórdia de Deus declina-se sempre com a que favorece o próximo; e quando esta falta, já não há espaço nem sequer para aquela. Não é por acaso que Deus nunca é mencionado em toda a parábola: fala e age por meio de Abraão.
Todavia, a parábola sobre a misericórdia, pelo contrário, contém o caminho que ensina os ouvintes a não caírem na condição do rico: Moisés e os profetas ou, como veremos mais à frente, a Palavra de Deus. Não basta haver ressurreição de um morto para converter os outros irmãos do rico, porque são os pobres no mundo o caminho para a salvação ou a condenação de qualquer rico. O pobre ignorado no mundo é reconhecido pelo rico na eternidade!
3. “Tive fome e vocês não me deram de comer”
As parábolas que chamam a atenção sobre a eternidade não são contadas para aterrorizar os ouvintes nem para descrever, como fará Dante Alighieri na sua Divina Comédia, o inferno, o purgatório e o paraíso. Com estas parábolas sobre o fim da vida humana, Jesus fala da eternidade para o tempo ou do futuro para o presente. Interessa-lhe o hoje e põe em causa o fim para interrogar os seus contemporâneos. Entre desconhecimento e reconhecimento, a parábola do rico e do pobre Lázaro incide sobre o tempo concedido a cada um.
No contraste entre o desconhecimento do pobre, que jaz à frente da porta do seu palácio, e o seu reconhecimento na eternidade, a nossa parábola é continuada na do juízo final de Mt 25,31-46. Se, na primeira parte da parábola, o Filho do Homem abençoa e acolhe todos os que, sem o conhecerem, deram de comer aos famintos, de beber aos sedentos, acolheram o estrangeiro, vestiram quem estava nu, visitaram quem estava doente e preso, a segunda parte é implacável contra quem ignorou as assim chamadas “obras de misericórdia corporais e espirituais”. O critério que separa as ovelhas das cabras, ou quem é bem-aventurado de quem é maldito, encerra a parábola e vale para todos: “Então ele responderá: “Eu lhes garanto: todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses mais pequeninos, foi a mim que não o fizeram”, e o seu contrário (Mt 25,45).
O que em geral se diz das pessoas que não foram socorridas na parábola o juízo vale para a parábola do rico e do pobre Lázaro. Lázaro passa fome, mas o rico nem sequer lhe deu os restos da sua mesa; está doente ou cheio de chagas, mas o rico não o visitou; está nu, mas o rico não o vestiu; é um peregrino, deitado à frente do seu portão, mas o rico não lhe deu abrigo. As obras de misericórdia, explicadas na parábola do juízo final, não foram realizadas em favor de Lázaro, que o rico ignorou durante a sua vida, mas agora é obrigado a reconhecer para sempre.
Sobre a relação entre riqueza e pobreza, que se reflete na parábola, são necessários alguns esclarecimentos, ou corre-se o risco de cair em idealismo fáceis que no fim são inúteis. Propositadamente, a parábola não explica a razão pela qual Lázaro é introduzido no seio de Abraão e o rico é destinado aos infernos. Evita-se assim considerar bem-aventurado o pobre porque pobre, e maldito o rico porque rico. Podemos observar que a mudança da parábola se encontra não na condição de Lázaro e do rico, mas no reconhecimento de Lázaro, que o rico foi obrigado a ver no inferno. Não são a riqueza nem a pobreza enquanto tais que garantem ou excluem o êxito positivo ou negativo do juízo final, mas a incapacidade ou a capacidade de ver e de sentir compaixão pelo outro. Nisto está o drama do rico e do pobre Lázaro emblemático para ser lido em qualquer ambiente e em qualquer tempo. O pobre que o rico não vê no tempo é reconhecido na eternidade, onde qualquer compaixão é completamente inútil.
4. Moisés, os profetas e o coração humano
Por que é que Moisés e os profetas podem convencer mais do que a vinda de um morto do além? Ou por que é que a palavra de Deus é a única que pode converter o coração humano à compaixão? Através do Evangelho de São Lucas, é possível reconhecer duas razões principais.
A primeira reside no fato de a misericórdia brotar do coração humano, e só a Palavra de Deus ser capaz de o ativar e de impedir que seque. Sob este ponto de vista, é claro o encontro do Ressuscitado com os discípulos de Emaús. Na primeira parte da narração, “E explicou-lhes o que dizia respeito a ele em todas as Escrituras, começando por Moisés e percorrendo todos os Profetas” (Lc 24,27). E depois de ter reconhecido o Ressuscitado na fração do pão, os dois discípulos confessaram: “Não é que o nosso coração ardia, enquanto ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32). Quando a Palavra de Deus penetra no coração, é capaz de o reacender e de o curar de toda espécie de cegueira e de surdez, fazendo-o capaz de ver o que não podia. O rico da parábola tem uma idéia errada da conversão: fá-la depender de um prodígio, como o de fazer levantar um morto. Não percebemos que a conversão nasce da escuta da Palavra de Deus, e não de um morto regressar do túmulo.
Sobre a relação com a Palavra de Deus (ou de Moisés e dos profetas), é decisivo o verbo que Abraão utiliza duas vezes no diálogo com o rico: “Escutem […]. Se não escutam nem a Moisés nem aos Profetas” (Lc 16, 29.31). Enquanto a Sagrada Escritura for apenas uma biblioteca de livros para ler, será incapaz de abrir os olhos do coração humano. O rico é um filho de Abraão e invoca-o várias vezes dos infernos: “ Pai Abraão […] pai […] pai Abraão” (Lc 16,24.27.30). O rico, provavelmente, até conhece a Bíblia; já a leu, mas não a escutou; e se a estudou, não a acolheu no coração. Por isso, responde a Abraão que, para converter os seus cinco irmãos, é necessário enviar Lázaro ao mundo. Só uma Escritura, não lida e estudada, mas escutada enquanto Palavra de Deus é capaz de converter o coração humano para o abrir à fé.
O rico da parábola, que conhecia a Escritura como todos os filhos de Abraão, é semelhante ao nobre rico que Jesus encontrará a breve distância desta parábola (Lc 18,18-23). O nobre pergunta a Jesus o que deve fazer para herdar a vida eterna, uma vez que já conhece a Sagrada Escritura e observa os mandamentos desde adolescente. Falta-lhe a escolha decisiva: vender tudo o que possui, dá-lo aos pobres e seguir Jesus. O nobre retira-se triste porque é demasiado rico. O seguimento nasce da Palavra acolhida no coração: para aí habitar, precisa de um espaço sem riquezas. Nesta “Transcendência” da Escritura enquanto Palavra de Deus, como afirmou Bento XVI na Verbum Domini, é necessária a ação do Espírito do Ressuscitado, caso contrário, a Escritura mantém-se reunida em livros e não se transforma em Palavra viva. Um dos últimos gestos do Ressuscitado é “abrir a inteligência dos discípulos” para que “compreendessem as Escrituras” (Lc 24,45).
Outra razão pela qual a Palavra de Deus é capaz de converter o coração humano reside na sua relação com os pobres. Se é inútil que Lázaro volte do túmulo para convencer os irmãos do rico, é porque os pobres se encontram no centro do Evangelho. Quando se ignora ou se despreza tal conteúdo essencial do Evangelho, é inútil que um morto regresse à vida: não seria reconhecido porque se trata sempre do mesmo pobre Lázaro, e não de outro com um nome diferente.
A cena principal de todo o Evangelho de Lucas ilustra a relação profunda entre a Palavra de Deus (de Moisés e dos profetas) e os pobres. No início do seu ministério, Jesus passa pela sinagoga de Nazaré. É-lhe entregue um rolo do profeta Isaías, para o abrir e nele ler a passagem de Isaías 61,1-2: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a libertação aos presos e a recuperação da vista aos cegos, para dar liberdade aos oprimidos, e para anunciar o ano da graça do Senhor” (Lc4,18-19).
Os pobres não estão fora, nem numa parte secundária, mas no centro do Evangelho. A parábola do rico e do pobre Lázaro espanta pela enorme atenção sobre o rico. Sobre as razões pelas quais Lázaro é levado para o seio de Abraão, nada se diz, e na parábola, Lázaro nunca fala. Mais preocupante é a sorte do rico: se no tempo que lhe foi dado ignora Lázaro, na eternidade é obrigado a reconhecê-lo desde os infernos, assinando sua condenação. Assim o indica o Papa Francisco no n.197 da Evangelii gaudium: “todo o caminho da nossa redenção estão assinalado pelos pobres”.
A questão da misericórdia é uma questão grave que, em nosso tempo, corre dois riscos capitais: porque a misericórdia de Deus é infinita, nós seremos salvos de qualquer maneira, ainda que em nome de Deus se julgue e se condene o próximo. E enquanto a misericórdia divina for um direito adquirido, aquela em favor do próximo é um dever que depende da liberdade de cada um. Nenhuma parábola da misericórdia nos dá estas conclusões. A misericórdia viaja sempre em três dimensões e nunca é unidirecional (eu, sozinho), nem bidirecional (eu e Deus): é a realidade dramática da parábola que ilumina a misericórdia do seu contrário. Então, o que é o inferno? E se existe, como se concilia com a misericórdia de Deus? A mesma interrogação é feita por Fiodor Dostoiévski em Os irmãos Karamazou que, de modo maravilhoso, comenta a nossa parábola.
Padres e mestres, esforço-me por entender: “O que é o inferno?” Penso assim: “Será um sofrimento por não mais se poder amar”. Por uma vez, na infinidade do universo, ilimitado no tempo e no espaço, foi concedida a um ser espiritual, juntamente com a sua aparição na terra, a faculdade de dizer: eu sou e eu amo. Por uma vez, uma única, foi-lhe dado um instante de amor ativo, vivente, e por este motivo foi-lhe dada a vida terrena, e com ela o tempo e os seus prazos, e por aí adiante: este ser afortunado recusou o dom inestimável, não o apreciou, não o amou, para ele olhou com ar de troça e permaneceu insensível. Com tal disposição, já ao ir-se embora desta terra, vê o seio da Abraão, e conversa com Abraão, como se pode ver na parábola do rico e de Lázaro, e contempla o paraíso, quase podendo chegar ao pé do Senhor: mas é precisamente isto mesmo o que o atormenta, que também ele deveria chegar até onde está o Senhor, caso tivesse amor, e deveria juntar-se com todos os que amaram, ele que do seu amor escarneceu (Segunda parte, livro VI, capítulo III).
Se o inferno é o sofrimento de já não se poder amar, todo o instante da vida humana não vivido por amor antecipa o inferno.
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Fonte: Parábolas da Misericórdia, publicada pelo Conselho Pontifício para a Nova Evangelização