“A política – diz a Doutrina Social da Igreja – é uma das formas mais elevadas da caridade, porque serve ao bem comum. Eu não posso lavar as mãos, né? Todos devemos fazer algo!”, nos diz o Papa Francisco. Pensando neste chamado de ser “Sal da Terra e Luz do Mundo” (cfr. Mt 5,13-16), a Paróquia São Sebastião, em Amparo, está desenvolvendo neste período de campanha eleitoral o projeto “Sal e Luz nas Eleições”, como resposta também ao Ano Nacional do Laicato.
Há quem pergunte: “Por que a Igreja deve se envolver em política?” A resposta vem da própria história e concepção do Ser Igreja, que a partir do Evangelho, é “advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu”, como nos diz o Documento de Aparecida (n. 395).
Ser um cristão engajado não é ser atuante apenas na Igreja mas também na sociedade. O cristão deve testemunhar o Evangelho também no seu cotidiano como cidadão responsável e preocupado com as decisões políticas de sua cidade, estado e país. Através de documentos da Igreja, da Doutrina Social, artigos e reportagens, o projeto é realizado no informativo impresso semanal “A Semente” e também através das nossas redes sociais e site da paróquia.
“Louvo e bendigo a Deus pelo projeto, iniciado pela equipe Pascom de nossa paróquia. Fruto do grande convite do Ano do Laicato que estamos vivendo, a iniciativa é uma forma criativa e renovadora de provocar momentos de reflexão, chamando a atenção para o grande momento de estamos vivendo, as eleições 2018. Reclamar, dizer que não tem jeito, que tudo está perdido ou corrompido é o caminho mais curto, do qual muitos políticos/partidos gostam, pois os mantém no poder. É preciso um olhar novo e devemos ocupar nosso lugar e exigir nossos direitos como cidadãos de nossos representantes, os quais são eleitos para governar para o povo e não para eles ou seus interesses. Precisamos exercer nossa responsabilidade com quem eleger. O voto de cada um é como um tesouro a ser buscado por cada candidato, não troquemos por favores, não vamos descartá-lo, mas eles precisam conquistá-los”, reflete o pároco, padre Carlos Panassolo.
Informações: Pascom São Sebastião