A Paróquia de São José é uma das mais antigas da diocese e do interior do estado de São Paulo. Em 01 de novembro de 1751 foi instituída a freguesia (ou paróquia) de São José.
A primeira menção à origem da Freguesia de São José foi feita pelo Padre Antonio Xavier de Matos, o segundo vigário (de 2/10/1752 a 28/05/1758), em certo trecho do memorial por ele escrito no inicio do 1° Livro de Tombo daquela nova paróquia no dia 06 de agosto de 1754:
Embora a pequena Igreja de São José não estivesse totalmente concluída, ela foi “solenemente benzida e inaugurada pelo Padre Mateus Lourenço de Carvalho, Arcediago do cabido de São Paulo e Governador do Bispado, em Sede Vacante. Nesse mesmo dia de Todos os Santos é ereta canonicamente a nova Paróquia de Mogi Mirim e nomeado seu primeiro pároco – Padre Antonio Dâmazo da Silva, da ilustre família dos Andrada e Silva”. {“Fragmentos da História Eclesiástica de Mogi Mirim”, D. Paulo de Tarso Campos, edição da Casa Cardona, 1951, Mogi Mirim}.
Padre Matos, segundo vigário da paróquia escreveu em 06 de agosto de 1754 no memorial escrito no início do 1º livro tombo da paróquia da paróquia que:
“Compõe-se a freguesia de setenta e dois fogos; Compreende o seu distrito desde o rio e passagem de Atibaia ao de Mogi Guaçu, que fazem nove léguas, partindo daquela parte com a freguesia de Jundiaí e com esta com o rio do mesmo nome. Os bairros de que Consta são: Jaguari, que inclui em si o Atibaia; e Rio dos Couros, Pirapitingui, Olho d´Água, Caveiras, Mogi Mirim, Cercado, Montevidéu, Macucos e Cachoeira, cujos moradores e sítios mais distantes da matriz são de sete léguas; nos quais, havendo necessidade, não há possibilidade no presente para ereção de capela e nem julgo modo e meio por que se possa suprir esta falta”.
“Fogos”, no linguajar daquele tempo, também tinha o significado de casas habitadas. Admitindo-se a hipótese de um número médio de cinco moradores em cada casa, a freguesia de São José de Mogi Mirim teria um total de uns 360 habitantes, nele incluídos os moradores de cada qual daqueles bairros.
1815- CONSTRUÇÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
1847- DOAÇÃO DO TERRENO PARA A CONSTRUÇÃO DA IGREJA DE SÃO BENEDITO
1849- INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
1874- COMO ESTAVA A FREGUESIA DE MOGI MIRIM NO FINAL DO SÉCULO XIX
Para termos ideia da evolução da freguesia de Mogi Mirim, em 1874, a paróquia possuía 1.444 casas habitadas, quatro igrejas, casa de Câmara, cadeia, um teatro e uma casa de mercado. Sua população era de 12.034 almas, sendo que 8.428 eram católicos e 3.580 escravos.
Em Ata da Câmara de 25 de junho de 1874:
“nesta cidade existem: 1º- Irmandade de Nossa Senhora do Rosário – 1813. 2º- Irmandade do Santíssimo Sacramento – 1859..3º- Irmandade de São Benedito – 1862. 4º- Irmandade da Misericórdia – 1868. 5º- Irmandade de Nossa Senhora do Carmo – 1873”.
Em 1888 é principiada a reconstrução dos frontispícios das igrejas de Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora do Carmo que somente ficou como vemos hoje em 1916.
1928- DEMOLIÇÃO DA ANTIGA IGREJA DE SÃO JOSÉ
1929- INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA ATUAL MATRIZ SÃO JOSÉ
1951- CONCLUSÃO DA IGREJA MATRIZ
1959- DESDOBRAMENTOS DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ