PADRE ANDRÉ RICARDO PANASSOLO LANÇA LIVRO DE MEMÓRIAS

O padre André Ricardo Panassolo, vigário paroquial na Paróquia São Sebastião em Amparo, promoverá no dia 12 de dezembro, o lançamento do seu livro intitulado “Minhas memórias: fragmentos de outras histórias”. O lançamento do livro acontecerá após a Missa das 19h30, dia de Nossa Senhora de Guadalupe, na Igreja Matriz de São Sebastião, localizada a Rua Doutor Coriolano Burgos, s/n, Jd. São Lourenço, em Amparo.

“A presente obra é uma iniciativa de um escritor amador. Amador em ambos os sentidos: porque não sou um profissional e porque procuro fazer todas as coisas com amor. Dessas histórias não sou o autor, mas apenas o leitor. Li vidas e transformei-as em palavras. Fui apenas o lápis por entre as mãos do Deus poeta a dar forma as experiências vividas. Em São Gabriel da Cachoeira-AM, eu dourei minha alma em muitos sorrisos, mas também encharquei meu coração em muitas lágrimas. Me perdi em muitos abraços e me feri com a dor daqueles que tomei por minha gente. Eu sai da Diocese como Padre André Ricardo, para lá me tornar Pa’iakã e Pai Miri (Padrezinho em tukano e em nhengatu, dialetos regionais) e voltei para minha terra natal com um outro nome dado por eles: Oró Markã (filho da flor). Entre os indígenas, compreendi que a encarnação do Verbo entre nós foi um ato de enculturação: Deus assumiu o que é nosso. Amar como Jesus ama é isso. É sair de si para ser com o outro”, diz padre André.

O objetivo principal desse livro é arrecadar fundos que serão destinados à Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Areal para a construção da capela dedicada a São José, que foi consumida pelas chamas. A simples capela de madeira foi reduzida a cinzas, bem como tudo o que estava no seu interior.

“‘Minhas memórias: fragmentos de outras histórias’, é uma seleção de experiências humanas e divinas que julgo sua importância em serem conhecidas. São relatos, leituras e reflexões de uma cultura tão diferente da nossa, mas não menos rica em seus hábitos, costumes, línguas, culinária, expressões artísticas. Ao ler essas páginas, antes peça licença para adentrar um espaço sagrado, criado por Deus e massacrado pelo homem, onde há beleza e destruição. É importante também, que os preconceitos sejam deixados de lado. Até porque é impossível comparar o diferente”, conta o autor.

O livro terá o seu lançamento também na cidade de Serra Negra no dia 18 de dezembro, às 20h, no Salão Paroquial Domus Nazareth, na Praça José Lourenço Franco de Oliveira, 157, centro.

 

Compartilhar:

Veja mais