HISTÓRIA
Seu nome, de origem tupi, tem como interpretação mais aceita “pequeno rio das cobras”, ou para alguns, “pequeno rio que serpenteia como cobra”, mesmo porque não há, na região, nenhum registro de serpentário.
O povoado da região, que era habitada por índios caiapós, iniciou-se por volta de 1720, com a passagem de bandeirantes paulistas que se dirigiam ao Estado de Goiás em busca de ouro. O arraial de Mogi-Mirim já possuía bom número de habitantes em 29 de julho de 1747, quando começaram a ser cavados os alicerces da primitiva Igreja Matriz de São José. A freguesia foi criada em 1751, desmembrada da freguesia de Moji do Campo, atual Mogi-Guaçu. A elevação da Freguesia de São José de Mogi-Mirim a Vila se deu em 22 de outubro de 1769, após cisão do município de Jundiaí. A Vila de São José de Mogi-Mirim passou a abranger um enorme território, com limites no rio Atibaia e no rio Grande, este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados como Franca, Casa Branca, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Pinhal e inúmeros outros.
Pela Lei No. 17, de 3 de abril de 1849, o Presidente da Província de São Paulo, Padre Vicente Pires da Mota, elevou a Vila de Mogi-Mirim à categoria de Cidade. Por Lei Provincial de 17 de julho de 1852, Mogi-Mirim passou a ser sede de Comarca.
Em 1886, os fazendeiros de Mogi-Mirim começaram a angariar o trabalho de imigrantes estrangeiros, principalmente italianos, (cujas famílias destacam-se pela sua importância: Bridi, Bermardi, Zolli, Bucci, Brugneroto, Finazzi, Finetto, Polettini, Biazotto, Marangoni, Sambinelli, Guarnieri, Storti, Zaniboni, Bonatti, Pissinatti, Davoli, Benatti, Bordignon, Formenti, Bruno, Scomparim, Zorzetto, Prado, Rossi, Maretti, Tagliaferro, Quaglio, Mariottoni, Piccolomini, Malvezzi, Rampazzo), portugueses, espanhóis e, posteriormente, sírio-libaneses e japoneses), que tiveram importante participação nas plantações de café e algodão e das ferrovias da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, fato esse que tornou-se predominante na formação da população atual.
Localizada a leste do Estado de São Paulo, Mogi Mirim está 611 metros acima do nível do mar. Possui excelente clima. A temperatura anual varia entre 18°C e 28°C. O território de Mogi Mirim totaliza 499 quilômetros quadrados. A população estimada está próxima a 95 mil habitantes.
O Município é servido por três rodovias: SP-340 (Campinas-Águas da Prata), SP-147 (Socorro-Limeira) e SP-191 (Mogi Mirim-Araras).
ECONOMIA
Mogi Mirim possui dois Distritos Industriais. Um deles, o José Marangoni, fica localizado à margem da Rodovia SP-147, em local antigamente conhecido como Parque da Empresa.
O Distrito Industrial Luiz Torrani está instalado às margens da Rodovia SP-340. Ambos ficam a apenas 40 minutos do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, e a 150 quilômetros de São Paulo.
Os parques são diversificados, com indústrias dos ramos metalúrgico, alimentício, de bebidas, calçados, equipamentos elétricos, hospitalares, fundição, peças sanitárias, filtros industriais e autopeças.
COMÉRCIO
O comércio de Mogi Mirim é dos mais fortes e desenvolvidos da região, tem caráter extremamente variado, com a oferta de enorme gama de produtos para as mais diversas finalidades.
Praticamente tudo que a população precisa pode ser adquirido no comércio da própria cidade. Além de estabelecimentos tradicionais, o comércio mogimiriano também incorpora lojas e magazines de destaque nacional.
O segmento comercial de Mogi Mirim é muito bem representado pela Associação Comercial e Industrial e pelo Sindicato do Comércio Varejista.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
A Prefeitura de Mogi Mirim está localizada na rua Dr. José Alves, 129, centro da cidade. O Paço Municipal foi construído durante a primeira gestão do prefeito Adib Chaib.
http://www.mogimirim.sp.gov.br