“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” Lc 1,42
Neste dia 31 de maio, o calendário litúrgico recorda a celebração da Festa da Visitação da Virgem Maria, oficialmente instituída pelo Papa Urbano VI em 1389. Durante esta visita, Maria recitou o cântico de louvor conhecido como o Magnificat.
A Santíssima Virgem Maria, depois de ouvir do anjo Gabriel que sua prima Isabel estava esperando um filho, foi para ajudá-la e assim levar-lhe as graças e bênçãos do Filho de Deus que havia se encarnado Nela.
Além disso, Maria não foi como rainha ou senhora, mas como serva humilde e fraterna, sempre disposta a atender a todos que necessitavam.
Oração Magnificat
“A minh’alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus, meu Salvador!
Porque olhou para a humildade de sua serva, doravante as gerações hão de chamar-me de bendita!
O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é seu nome!
Seu amor para sempre se estende, sobre aqueles que O temem!
Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos; derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes; sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.
Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém!”
Trecho da homilia do Papa Francisco na missa celebrada nesta terça-feira, 31 de maio de 2016.
O serviço de Maria é realizado sem incertezas. Maria, afirma o Evangelho, “se dirigiu apressadamente”, embora estivesse grávida e arriscasse se deparar com malfeitores no decorrer da estrada. “Esta jovem de 16 ou 17 anos, não mais”, acrescentou Francisco, “era corajosa. Levanta-se e vai”, sem desculpas.
O serviço é sinal cristão. Quem não vive para servir, não serve para viver. Serviço na alegria, esta é a atitude que gostaria de destacar hoje. Há alegria e também serviço. Sempre para servir”.
“Essas duas mulheres – evidenciou – se encontram, e se encontram com alegria”, aquele momento é “só festa”. Se “nós aprendêssemos isso, serviço e ir ao encontro dos outros, concluiu Francisco, “como o mundo mudaria”:
“Uma pessoa que se diz cristã e não é capaz de ir ao encontro dos outros, de encontrar os outros, não é totalmente cristã. Seja o serviço, seja o encontro, requerem sair de si mesmos: sair para servir e sair para encontrar, para abraçar outra pessoa. É com este serviço de Maria, com este encontro que se renova a promessa do Senhor, se atua no presente, naquele presente. E propriamente o Senhor – como ouvimos na primeira Leitura: ‘O Senhor, teu Deus, está no meio de ti” – o Senhor está no serviço, o Senhor está no encontro”.
Nossa Senhora da Visitação, rogai por nós!
Com informações: ACI Digital