Nas violências ocorridas quarta-feira, 24 de maio, em Brasília, as sedes de três ministérios foram incendiadas e de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, houve destruição em oito prédios, incluindo a Catedral Metropolitana. Oito manifestantes foram conduzidos pelos militares, por motivos como porte de substância entorpecente, porte de arma branca, resistência e pichação, lesão corporal e desacato.
Tudo começou pacificamente, quando no início da tarde, os manifestantes chegaram ao DF e se concentraram em frente ao Estádio Mané Garrincha, onde a marcha em direção ao Congresso Nacional teve início. Pouco mais de uma hora depois, um grupo de aproximadamente 20 pessoas mascaradas começou a jogar pedras nos policiais que formavam um cordão de isolamento próximo ao gramado em frente ao Congresso e incendiou alguns objetos de plástico que estavam no local.
Como resposta, a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal disparou dezenas de bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral em direção à multidão. Ali, os ‘black blocks’ mascarados começaram o ataque aos ministérios, depredando vidraças, paradas de ônibus, bicicletas e banheiros químicos. Acuados, dois policiais fizeram disparo de armas de fogo em direção da manifestação. O Globo divulgou o vídeo da ação, considerada “errada e inadmissível” pelas autoridades e a Secretaria de Segurança Pública do governo do Distrito Federal abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do episódio.
Pouco antes das 17h, o fluxo maior já era de dispersão.
Que perspectivas se abrem para a população brasileira, diante deste novo cenário político? Quem responde é Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Justiça, a Caridade e a Paz da CNBB:
Informações: Rádio Vaticano