Comunidade inicia campanha para troca do forro da Matriz Centenária

A Matriz Centenária da Paróquia de São Sebastião, em Amparo, vem ganhando cada vez mais vigor na sua história e também na vida ativa da comunidade paroquial, principalmente nas celebrações, como missas, a Novena Perpétua de São Sebastião e, em especial, para matrimônios, quando tantos noivos escolhem o local pela beleza do templo, por seu tamanho e por ter sido, muitas vezes, onde seus pais foram batizados ou casaram.

Por essa razão, a comunidade da Paróquia São Sebastião vem se esforçando e quer realizar dois passos importantes para a revitalização da igreja e lançou a campanha “Metro a Metro – Revivendo a Centenária”, que busca angariar o valor necessário para a troca o forro da igreja, que deve voltar a ser de madeira, como o original.

O objetivo é ter a adesão de pessoas ou famílias que queiram ajudar pagando um metro quadrado da obra, assim, chegando no total necessário dos 320m². O valor de cada adesão é de R$ 250,00, dividido em cinco parcelas de R$ 50,00 com pagamento de fevereiro a junho. Todo o valor arrecadado será para o pagamento da remoção do atual forro (telha de amianto) e restauro da estrutura, compra e preparo da matéria-prima, pintura, montagem e a mão de obra.

Os interessados em ajudar podem fazer a adesão nos horários de missas e também na secretaria paroquial, optando pela melhor forma de pagamento. Todos os que contribuírem com o valor total de cada cota da campanha participarão ainda de um sorteio de prêmios como forma de agradecimento.

Entre os diversos passos já dados na revitalização da antiga igreja matriz da paróquia estão o novo paisagismo dos jardins, acessibilidade, a Capela do Santíssimo, troca das janelas e portas, o monumento ao Bom Pastor, inaugurado na festa de 62 anos da paróquia, revitalização do presbitério com o retábulo e ambão (Mesa da Palavra) com peças do antigo altar de 1915, pintura interna, reforma do telhado, troca de toda a instalação elétrica e ventilação, novos bancos, colocação do sistema de som, reforma dos banheiros e construção de um com acessibilidade, restauro das imagens e do coro e recolocação da porta das noivas. Atualmente, a igreja está passando pela pintura externa.

Para o pároco, Pe. Carlos Panassolo, cada ação é passo de respeito à própria história de nossa comunidade, que ali tem seu início de devoção ainda no século XIX. “Preservar nossa história por meio de seu patrimônio arquitetônico e artístico é permitir que as gerações futuras possam contemplar com vigor a verdade testemunhada, que nasceu da gratidão a Deus e da caridade para com o próximo, impresso no cuidado do edificar casas de oração, onde paredes – aparentemente silenciosas para alguns – gritam a beleza de muitas gerações, que entre louvores, alegrias e lágrimas edificaram nossa história. Contamos com o sim de todos para permitir que este templo religioso de grande valor cultural retome sua beleza primeira”, diz.

Os interessados em mais informações podem também entrar em contato com a secretaria paroquial pelo telefone (19) 3807-2648.

A HISTÓRIA DA IGREJA

A construção do templo deu-se no final do século XIX como forma de agradecimento a São Sebastião por uma promessa feita pelo Sr. Claudino Antônio Araújo, que rogou a intercessão do santo para que a cidade de Amparo não fosse afetada pela epidemia da febre amarela, que matou milhares de pessoas na região.

No ano de 1893, com bênção do padre João Manuel de Carvalho, então responsável pela Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, começava a construção da nossa atual Matriz Centenária em terreno doado pelo casal Florêncio Franco da Rocha e Maria Franco da Rocha, proprietários da Chácara Ribeirão. Claudino percorria as ruas batendo de porta em porta com uma sacola vermelha pedindo ajuda para a construção.

Com o aumento do bairro e a instalação da paróquia em 1956, teve início no ano de 1969 as obras da nova igreja matriz, passando então a centenária, a partir de 1982, para uso dos encontros de catequese e outras ações pastorais, com a divisão do espaço em oito salas. Em 1987, o prédio foi tombado como patrimônio pelo Condephaat. Desde 2011, o templo começou a passar por um processo de revitalização após aprovação do projeto pelo órgão estadual e retomou o seu uso como espaço litúrgico para celebrações.

Informações: Pascom Paroquial

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