O arcebispo de São Luís do Maranhão e presidente do Regional Nordeste 5, dom José Belisário da Silva coordenou no dia 14 de agosto, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a primeira reunião de uma Comissão especialmente convocada para produzir um “texto mártir” sobre a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE – 2019/2023).
“Em termos de redação estamos no começo’, explicou o bispo, não deixando de lembrar, contudo, que as sugestões para atualização começaram a ser levantadas desde a 56ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em Aparecida (SP), em maio deste ano. A atualização das diretrizes também foi aprofundada na reunião do Conselho Permanente da CNBB em reunião no mês de junho deste ano.
“Estamos agora muito preocupados, como comissão, devido ao tempo muito curto. Nosso desejo é apresentar já na reunião do Conselho Permanente, em novembro próximo, um texto mártir. Estamos ainda fechando e dividindo as tarefas”, informou.
Mundo urbano – O bispo lembra que a atuação da Igreja no mundo urbano, conforme já amadurecido pelos bispos do Brasil, será o foco do documento. “A gente está procurando um eixo ao redor do qual a ação pastoral possa se organizar. Esse eixo, para não haver muita dispersão, estamos sugerindo que possa ser: comunidade missionária de presença no mundo urbano”, disse.
Além de ser dividido nos três momentos da metodologia da ação da Igreja (ver, julgar e agir), a Comissão de atualização das DGAE 2019/2023 está atuando para elaborar um texto breve, propositivo e positivo na maneira de olhar a realidade urbana. O documento, segundo dom Belisário, terá uma introdução na qual haverá a explicação do ponto de partida e a visão pastoral da Igreja no Brasil.
Como das outras vezes, o religioso pensa que o texto mártir será colocado à disposição da Igreja do Brasil que consultará o maior número possível de pessoas, incluindo também os movimentos eclesiais com presença criativa na Igreja no Brasil. A partir da avaliação dos bispos, na reunião do Conselho Permanente, em novembro próximo, será feita uma revisão e então o documento será enviado, antes da 57ª Assembleia, aos bispos do Brasil que poderão ainda debatê-lo e aprofundá-lo junto à seu povo.
Informações: CNBB