CENTENÁRIO DA FESTA DE SÃO SEBASTIÃO EM JAGUARIÚNA

Desde o término da 99ª Festa de São Sebastião, a Paróquia Santa Maria de Jaguariúna vem se preparando para o centenário da comemoração do santo cuja memória tem sido louvada desde as primícias da cidade, quando os primeiros moradores lhe pediam a intercessão junto a Jesus Cristo para proteger suas lavouras e animais. Sabemos que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm, 2,5), mas, uma vez que nos tornamos justos pelo sangue derramado do Cristo (Rom 5,19), nos é aconselhado orar uns pelos outros (Tg 5,16). As almas dos que já estão na presença do próprio Jesus podem advogar em nosso favor (Mt 17,3), e essas intercessões são do agrado de Deus. O reverendo padre Milton Modesto propôs, no decorrer do Tríduo de São Sebastião deste ano, uma preparação em forma de Trezena, proposta que foi muito bem acolhida pela comunidade paroquial, que celebra todo dia 20 de cada mês uma Missa nessa intenção dos 100 anos dessa já tradicional festa.

As atividades religiosas são conduzidas pelo próprio pároco ou outros padres convidados, junto aos devotos e fiéis que participam assiduamente da Trezena. Para cada uma dessas missas, uma família por vez enfeita o andor de São Sebastião e uma imagem do santo também é sorteada para os participantes nesse momento.

Para as atividades festivas dessa grande comemoração centenária, espera-se a bênção de veículos e diversidades recreativas e gastronômicas, tais como as tradicionais barracas de quermesse, leilão dos garrotes, bingo beneficente, shows musicais, a 10ª Romaria de Cavaleiros e encenações da vida do santo.

A primeira festa aconteceu em 1919, com o padre Antônio Caravela.

São Sebastião nasceu na França em 256. Seu nome provém do grego “sebastós” que quer dizer “divino”. Ele migrou para Roma, e, segundo escritos atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, alistou-se no Exército Romano por volta do ano 283, com a intenção de confortar e fortificar os corações dos cristãos enfraquecidos diante do terror das torturas. Era um homem muito forte, inteligente e com uma alma tão pura quanto o sentido do seu próprio nome, tanto que foi elevado a capitão da Guarda Pretoriana pelos imperadores da época, que não sabiam que ele era cristão. Seu destino foi selado como mártir da Igreja após ele ser denunciado por um traidor dos cristãos. O imperador Maximiano, que gostava muito de Sebastião, e decepcionado por se sentir traído, pediu então que ele renunciasse à fé em Jesus Cristo, mas Sebastião não renunciou. Maximiano se viu obrigado a mandar executá-lo de maneira violenta: amarrado num poste e sob flechadas, deveria sangrar até morrer. Foi dado como morto, mas não tinha morrido ainda! Irene, uma mulher cristã, foi com alguns amigos ao local da execução e viram que Sebastião ainda estava vivo. Levaram-no então para sua casa para tratar das feridas.  Após sua recuperação ele se apresentou diante do imperador Maximiano para lhe pedir que parasse de perseguir a Igreja e matar os cristãos. Maximiano, porém, mandou espancá-lo até a morte e seu corpo foi atirado no esgoto público de Roma. São Sebastião teria aparecido a Lucina, uma cristã piedosa, e lhe contou que encontraria seu corpo pendurado num poço. Ele pediu para ser enterrado nas catacumbas junto dos apóstolos. Ela encontrou seu corpo no lugar indicado, limpou-o e deu-lhe um funeral digno. Após a perseguição do Império Romano, foi construída a Basílica de São Sebastião na Via Ápia, e é até hoje local de peregrinação.

A Paróquia Santa Maria faz um especial convite a todos os diocesanos para participarem das missas da Trezena e da grande festa em louvor a um dos santos protetores do município de Jaguariúna, que deve ocorrer em janeiro. A programação da festa centenária deve sair em breve no site da diocese (www.diocesedeamparo.org.br) e na fanpage da paróquia (facebook.com/pstamariajaguariuna). Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo telefone (19) 3867-1535.

Informações: Pascom Santa Maria

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