ADVENTO

O Advento é um tempo de espera, uma expectativa que é ao mesmo tempo esperança. Leva-nos a compreender o sentido do tempo e da história como “kairós”, como ocasião favorável para a nossa salvação. Jesus explicou esta realidade misteriosa em muitas parábolas, como a dos servos que esperam o retorno do patrão. Na sua vida, o homem está constantemente à espera: quando é menino, deseja crescer; quando é adulto, tende para a realização e o sucesso; na idade avançada, aspira ao merecido descanso. A esperança marca o caminho da humanidade, mas para os cristãos ela é animada por uma certeza: o Senhor está presente no fluxo da nossa vida, acompanha-nos, e um dia enxugará também as nossas lágrimas. Um dia, não distante, tudo encontrará o seu cumprimento no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz.

Existem modos muito diferentes de esperar. Se se espera algo, mas neste momento não há nada, ou seja, se o presente permanece vazio, cada instante que passa parece exageradamente longo, e a expectativa transforma-se num peso demasiado grave, porque o futuro permanece totalmente incerto. Ao contrário, quando o tempo é dotado de sentido, e em cada instante compreendemos algo de específico e de válido, então a alegria da espera torna o presente mais precioso.

Vivamos intensamente o presente, em que já nos são concedidos os dons do Senhor, e o vivamos com vistas ao futuro, um porvir repleto de esperança. Deste modo, o Advento cristão torna-se ocasião para despertar em nós o autêntico sentido da espera, voltando ao coração da nossa fé que é o mistério de Cristo, o Messias esperado durante longos séculos e nascido na pobreza de Belém. Ele nos trouxe e continua a oferecer-nos o dom do seu amor e da sua salvação. Está presente entre nós e nos fala de muitas maneiras: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos acontecimentos da vida e em toda a criação. Por nossa vez, podemos apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, a impaciência e as interrogações que brotam do nosso coração. Ele nos ouve sempre! E se Jesus está presente, já não existe tempo algum sem sentido e vazio. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não conseguem garantir-nos qualquer apoio, ou quando o presente se torna cansativo.

O Advento é o tempo da presença e da espera eterna, e por isso é um tempo de alegria, uma alegria íntima que nenhum sofrimento pode anular, e que nos encoraja a caminhar com confiança.

Papa Bento XVI

O Advento é um tempo de espera, uma expectativa que é ao mesmo tempo esperança. Leva-nos a compreender o sentido do tempo e da história como “kairós”, como ocasião favorável para a nossa salvação. Jesus explicou esta realidade misteriosa em muitas parábolas, como a dos servos que esperam o retorno do patrão. Na sua vida, o homem está constantemente à espera: quando é menino, deseja crescer; quando é adulto, tende para a realização e o sucesso; na idade avançada, aspira ao merecido descanso. A esperança marca o caminho da humanidade, mas para os cristãos ela é animada por uma certeza: o Senhor está presente no fluxo da nossa vida, acompanha-nos, e um dia enxugará também as nossas lágrimas. Um dia, não distante, tudo encontrará o seu cumprimento no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz.

Existem modos muito diferentes de esperar. Se se espera algo, mas neste momento não há nada, ou seja, se o presente permanece vazio, cada instante que passa parece exageradamente longo, e a expectativa transforma-se num peso demasiado grave, porque o futuro permanece totalmente incerto. Ao contrário, quando o tempo é dotado de sentido, e em cada instante compreendemos algo de específico e de válido, então a alegria da espera torna o presente mais precioso.

Vivamos intensamente o presente, em que já nos são concedidos os dons do Senhor, e o vivamos com vistas ao futuro, um porvir repleto de esperança. Deste modo, o Advento cristão torna-se ocasião para despertar em nós o autêntico sentido da espera, voltando ao coração da nossa fé que é o mistério de Cristo, o Messias esperado durante longos séculos e nascido na pobreza de Belém. Ele nos trouxe e continua a oferecer-nos o dom do seu amor e da sua salvação. Está presente entre nós e nos fala de muitas maneiras: na Sagrada Escritura, no ano litúrgico, nos santos, nos acontecimentos da vida e em toda a criação. Por nossa vez, podemos apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, a impaciência e as interrogações que brotam do nosso coração. Ele nos ouve sempre! E se Jesus está presente, já não existe tempo algum sem sentido e vazio. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não conseguem garantir-nos qualquer apoio, ou quando o presente se torna cansativo.

O Advento é o tempo da presença e da espera eterna, e por isso é um tempo de alegria, uma alegria íntima que nenhum sofrimento pode anular, e que nos encoraja a caminhar com confiança.

Papa Bento XVI

Texto integrante do folheto ‘DEUS CONOSCO | A PALAVRA ILUMINA – DIOCESE DE AMPARO’ (03.12.17 – 1º Domingo do Advento)

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